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Missão da CNA visita centros comerciais em Xangai
Iniciativa foi realizada de 27 a 31 de maio, em parceria com a ApexBrasil
Brasília (04/06/2024) – Na missão comercial da CNA à China, a comitiva de empresários rurais do projeto Agro.BR visitou supermercados, um centro de transmissão e produção de conteúdo de marketing e uma exposição permanente para produtos estrangeiros, em Xangai.
A missão foi realizada de 27 a 31 de maio, em parceria com a ApexBrasil, e fez parte das celebrações dos 50 anos das relações diplomáticas entre o Brasil e a China.
Na quinta (30), o grupo conheceu a Aliança de Comércio Eletrônico e Livestreaming de Xangai, um centro de transmissão e produção de conteúdo de marketing voltado ao mercado chinês.
Durante a visita, foi apresentada uma série de indicadores referentes ao mercado de produtos em ambiente digital na China, além da exibição do estúdio onde são transmitidas as lives.
“Foi possível perceber o potencial gigantesco para o livestreaming shopping no país. É esperado que em 2025 o comércio por meio desta modalidade alcance 50% de todo o montante transacionado de maneira digital na China”, afirmou o assessor de Relações Internacionais da CNA, Pedro Rodrigues.
Segundo ele, iniciativas de inteligência de mercado, análise de sentimento e algoritmos de recomendação já são amplamente utilizadas no mercado chinês para a identificação e direcionamento eficiente do marketing digital, o que contribui como peça chave para o impulsionamento das marcas e produtos na China.
Também na quinta (30), os empresários visitaram o Greenland Global Trade Port um espaço de exibição permanente para produtos estrangeiros e chineses no mercado local. Ele foi construído para a realização da CIIE, maior feira de importação da China e foi adaptado para abrigar pavilhões e lojas de todos os países interessados em manter uma exibição permanente dos produtos.
“Atualmente, o Brasil ainda não conta com um pavilhão no local que funciona em uma Free Trade Zone, ou seja, os produtos podem ser comercializados sem a incidência de alíquotas, o que é um atrativo aos empresários que buscam acessar o mercado e aos consumidores que podem adquirir bens importados por preços menores”, disse Pedro.
Na visita, o fundador da Horta da Terra, Bruno Kato, – especializada na produção de bens de origem na Floresta Amazônica – reforçou a importância da missão. “É muito interessante perceber quão grande é o potencial para fazer negócios na China”. Segundo ele, “missões como essa são relevantes para criar conexões locais e ampliar as possibilidades para a exportação de produtos saudáveis com ingredientes amazônicos”.
A programação da missão comercial contou ainda com visitas a supermercados. Na avaliação do assessor da CNA, o que mais chama a atenção é o cuidado das marcas com as embalagens dos produtos. “São caixas muito bem elaboradas e que tiram o foco de outros produtos que não estão preparados neste nível”.
Rodrigues explicou que as frutas também são muito bem embaladas em caixas que buscam trazer destaque. “Isso é algo que tem crescido nas prateleiras chinesas pois tem-se criado o hábito de utilizar frutas frescas como presentes para ocasiões especiais”, concluiu.
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