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Jornada CNA - Autoridades apontam prioridades para reforma administrativa
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Tema foi discutido no segundo painel do evento

6 de abril 2022
Por CNA

Brasília (06/04/2022) – O ex-presidente da República, Michel Temer, o deputado federal e relator da Reforma Administrativa na Câmara dos Deputados, Arthur Maia (União-BA) e o presidente do Instituto Pensar Agro (IPA) e chefe da Assessoria de Relações Institucionais da CNA, Nilson Leitão, debateram propostas para a reforma administrativa no segundo painel da Jornada CNA – Eleições 2022, realizado na quarta (6), em Brasília.

O evento faz parte de uma série de encontros que a Confederação vai promover para discutir pontos fundamentais para o País, com a participação de especialistas, políticos, lideranças e autoridades. A partir dos encontros, a CNA irá formular as propostas do setor produtivo para apresentar aos candidatos à presidência da República e a parlamentares.

Michel Temer

Michel Temer destacou que qualquer mudança deve respeitar os direitos sociais e individuais previstos na Constituição brasileira. O ex-presidente também falou sobre a necessidade de incentivar setores como a agropecuária, capazes de gerar desenvolvimento e empregos para o País.

"Gostaria de destacar a importância do agronegócio para a economia brasileira. É um dos sustentáculos do nosso PIB. Os outros países estão voltados para o agro brasileiro, principalmente, em relação à questão alimentar. O Brasil tem todas as condições para ser o alimentante do mundo", afirmou.

Arthur Maia

Para Arthur Maia, a reforma administrativa deve levar em consideração a avaliação de desempenho e a possibilidade de contratação de serviços que não sejam permanentes.

“Precisamos avaliar a questão da estabilidade com base nos interesses da sociedade. Hoje, a relação de um servidor público com o Estado dura, em média, 62 anos, entre o tempo de trabalho, aposentadoria e pensão. Isso é um número assustador para o Brasil”, disse o deputado federal.

Nilson Leitão

O chefe da Assessoria de Relações Institucionais da CNA apontou como principais entraves para a reforma administrativa o “inchaço” da estrutura pública, o desconhecimento das regras orçamentárias e o uso de recursos em atividades que não são o objetivo “fim” das administrações.

"É um debate que exige coragem. A reforma passa pelo enxugamento da máquina pública e não podemos ter nenhum tipo de protecionismo aos setores. O objetivo do dinheiro público não é dar lucro e, sim, dar resultado para os cidadãos", declarou Nilson Leitão.

O encontro foi moderado pelo jornalista e comentarista da Band, Rodrigo Orengo.

Assista o debate na íntegra:

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