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Da sala de aula para o campo - CNA leva futuros diplomatas em visita a propriedades rurais
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19 de setembro 2016
Por CNA

Brasília (19/09/2016) – Mais de trinta alunos do curso de formação de diplomatas do Instituto Rio Branco deixaram a sala de aula para visitar o campo. A convite da Superintendência de Relações Internacionais (SRI) da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), os estudantes conheceram, na última sexta-feira (16/09), as fazendas Wehrmann em Cristalina, (GO), e Miunça, localizada no Programa de Assentamento Dirigido do Distrito Federal (PAD/DF), ambas parceiras do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR).

Segundo o assessor técnico da SRI, Thiago Masson, o Dia de Campo é uma oportunidade de conferir de perto o desempenho do setor agropecuário brasileiro. “É importante abrirmos nossas porteiras para que conheçam o setor rural. O conhecimento prático facilitará a tomada de decisões que reflitam os interesses do produtor brasileiro”, disse Masson.

O dia começou intenso. A primeira parada foi na pousada Villa Triacca para um café da manhã com palestras do assessor técnico da Superintendência Técnica da CNA, Victor Ayres e da Coordenadora de Produção Agrícola, Natália Fernandes, sobre o sucesso do Brasil na produção agropecuária. “É importante que esses futuros diplomatas saibam o que o setor representa para o mundo e os desafios que enfrenta para ampliar as exportações de produtos agrícolas, como barreiras fitossanitárias e acordos comerciais”, afirmou Natália.

Fazenda Wehrmann – O destino seguinte foi a propriedade Wehrmann, que tem mais de 30 mil hectares destinados à produção de sementes de soja e hortaliças. Durante a visita, os alunos conheceram as câmaras frias de armazenamento dos produtos, um dos grandes investimentos da empresa. “As sacas de soja ficam armazenadas nas câmaras até o produtor solicitar a entrega, que é feita pelos transportes da nossa empresa. A temperatura de 10 a 12 graus mantém o produto conservado e em perfeito estado, livre da umidade e do calor”, explicou Antônio Carlos, gerente financeiro e administrativo da fazenda.

Na produção de hortaliças, o destaque foi a irrigação por pivô, abastecida por duas represas formadas por nascentes e córregos. “Os 42 pivôs irrigam três mil hectares de produção de tomate, batata, cebola, alho e cenoura. É um investimento que vale a pena, já que aumenta a rentabilidade e produtividade”, concluiu Antônio.

Para o aluno Pedro Barreto da Rocha, conhecer de perto a realidade da produção rural brasileira é essencial para a carreira de um diplomata. “Nas negociações internacionais, são os diplomatas que representam o nosso país. Com essa visita a campo, teremos condição técnica para defender os interesses do produtor rural, quando o tema for agricultura e pecuária”, afirmou Pedro.

Fazenda Miunça – Da produção agrícola para a pecuária. O Dia de Campo foi encerrado na fazenda Miunça, propriedade referência em suinocultura no Distrito Federal. Para melhorar ainda mais o bem-estar animal, está em construção um novo sistema que permite que as fêmeas gestantes não fiquem em gaiolas durante a gestação. “O criadouro é subdividido em várias baias menores e no centro fica a máquina de alimentação para atender até 80 fêmeas. Dessa forma, não há disputa por comida”, explicou o médico veterinário da propriedade, Carmos Pedro Triacca.

De acordo com a coordenadora de projetos do SENAR, Luana Frossard, esse sistema de produção de matrizes suínas gera maior bem-estar aos animais. “Ter um local de descanso separado do de trânsito diminui a incidência de brigas e disputas por espaço entre os suínos”, acrescentou Luana.

Dentre as técnicas sustentáveis utilizadas na Miunça, está o aproveitamento de dejetos suínos para geração de energia elétrica, pelo método da biodigestão. Foi instalado um biodigestor anaeróbico, equipamento que funciona como um reator químico, onde bactérias digerem a matéria orgânica e produzem o biogás, que é usado como combustível em substituição ao gás natural. “Essa tecnologia reduz a emissão de gases do efeito estufa, preserva a qualidade do solo e pode aumentar a renda do produtor rural”, destacou o assessor técnico da Comissão Nacional de Aves e Suínos da CNA, Victor Ayres.

Assessoria de Comunicação CNA
Fotos: Wenderson Araújo
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