CNA leva diplomatas para conhecer produção de fios de algodão e fécula de mandioca
Missão do AgroBrazil visitou, na quarta (20), a Cooperativa Agrícola Sul-Mato-Grossense (Copasul), em Naviraí
Naviraí, MS (20/09/2023) - O terceiro dia de agenda do AgroBrazil, em Mato Grosso do Sul, contou com uma visita à Cooperativa Agrícola Sul-Mato-Grossense (Copasul), na quarta (20), para conhecer a produção de fios de algodão e fécula de mandioca.
Os representantes de dez embaixadas no Brasil, que participam da missão da CNA, assistiram a uma palestra sobre o trabalho da cooperativa, que ajuda no desenvolvimento do estado. Atualmente, a Copasul tem 2,2 mil cooperados e possui 23 unidades em 11 municípios do MS.
O presidente da cooperativa, Gervasio Kamitani, contou que ela foi fundada em 1978 por 27 produtores rurais, em busca de melhores oportunidades para o plantio e beneficiamento de algodão. Hoje, entre outros serviços, ela presta assistência técnica agronômica para a produção de grãos e mandioca e venda de equipamentos para irrigação.
A comitiva se deslocou para a unidade de industrialização de fios de algodão da cooperativa. É nesse local que a pluma é transformada em fios para atender a demanda de malharias e tecelarias. A capacidade de produção da unidade é de 2 mil toneladas de fios por mês e, a partir desse material, é possível confeccionar lençóis, camisas, jeans, toalhas e outros produtos.
O gerente de Novos Negócios e Gestão da Qualidade da Copasul, Egídio Renostro, afirmou que o algodão em pluma já chega pré-beneficiado na unidade para depois passar por todo o processo de transformação. Ele explicou que o material vai para uma área de abertura, onde é retirado de sua embalagem característica de fardo de algodão.
“Depois de aberto ele vai para o processo de limpeza, para ser retirada toda aquela impureza grossa. Em seguida para a carnagem, onde vai formar um véu até as fibras se juntarem e formarem uma fita de algodão. E por fim se transformar em fios”.
Após a visita à fiação, os diplomatas seguiram para a unidade de produção de fécula de mandioca, que fica a uma distância de 30 minutos. Lá, eles viram como funciona o processo de produção, desde a chegada das mandiocas, a lavagem, moagem, prensa, até virar o produto final que é a fécula.
O presidente do conselho fiscal da cooperativa, Gervasio Kamitani, informou que o amido é um material inerte, sem glúten, sem cheiro e por isso tem as mais diversas aplicações na indústria, como para compor comprimidos de remédio e como espessante em produtos alimentícios. “São inúmeras utilidades. Pode ser usado na tinta, na fabricação de papel e também para fazer a tapioca e pão de queijo”, disse.
Para o conselheiro para Alimentação e Agricultura da embaixada da Alemanha, Roland Philipp Walter Mohr, foi muito interessante ver de perto todo o processo do algodão. “A Alemanha importa vários produtos do Brasil e foi muito importante conhecer a origem deles”.
Em relação à produção de fécula de mandioca, Roland destacou que já sabia que era uma cultura tradicional do Brasil e que também já tinha comido a tapioca, mas não sabia de onde vinha o produto. “É muito gostoso. Acho que vou incluir ela no meu café da manhã, além do pão”.
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