Campo Futuro levanta custos de produção em três estados
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Foram coletados dados de cana-de-açúcar, pinus e leite
Brasília (07/06/2023) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou, nesta semana, encontros para levantar os custos de produção de cana-de-açúcar, pinus e leite dentro do Projeto Campo Futuro.
Os painéis contaram com a participação de produtores rurais, representantes de sindicatos, de federações estaduais de agricultura, e apoio de técnicos da Associação de Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP) e do Sindicato dos Cultivadores de Cana-de-açúcar de Pernambuco (Sindicape).
Confira os resultados dos encontros por cadeia produtiva:
Cana-de-açúcar (Recife/PE) – Segundo os dados do painel, a produtividade média é de 60 toneladas por hectare e qualidade da matéria-prima de cerca de 122 quilogramas de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de cana. Os técnicos observaram também que, na safra 22/23, a colheita, que normalmente acontece de setembro a fevereiro, foi estendida até março como resultado das chuvas ocorridas na região. Os produtores têm utilizado biodefensivos nesse sistema produtivo, com bons resultados de controle das principais pragas da cultura.
![Painel da cana-de-açúcar](https://cnabrasil.org.br/storage/arquivos/Recife-05.06.23.png)
Pinus (Santa Cecília/SC) – Na propriedade modal, que conta com 50 hectares de produção e índice de matéria acumulada (IMA) de 30 m3/ha/ano, normalmente são feitos três desbastes após a implantação da cultura, aos 8º, 12º e 18º anos, sendo que o corte raso é realizado no 22º ano. Parte da madeira é destinada à serraria e outra parte à processo. As operações nesse sistema produtivo são terceirizadas e os itens que mais oneram o produtor nesse sistema produtivo são maquinário, mão de obra e custos administrativos.
Leite (Guaratinguetá/SP) – Levantamento do Campo Futuro apontou que a propriedade modal de Guaratinguetá possui produção média diária de 250 litros e produtividade igual a 10 litros por vaca em lactação. Neste modal, os animais são criados a pasto e recebem suplementação no cocho, além de Capim Elefante picado ao longo do ano. Em relação aos custos de produção, a alimentação dos animas foi o item mais representativo dos custos operacionais efetivos (COE), cerca de 33%. A receita obtida com a venda do leite foi suficiente para cobrir apenas os COE, portanto, a depreciação das máquinas e benfeitorias e o pró-labore não foram supridos. Além disso, o capital investido na atividade leiteira não foi remunerado, indicando que a viabilidade econômica da propriedade ocorra apenas em curto prazo.
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