Sistema CNA/Senar e Secretaria de Segurança Pública de Goiás debatem segurança no campo
Entidades participaram de live pelas redes sociais na quinta (28)
Brasília (28/05/2020) – O Sistema CNA/Senar promoveu, na quinta (28), uma transmissão ao vivo pelas redes sociais para discutir o combate à criminalidade no campo e as principais ações do policiamento rural no país.
A videoconferência contou com a participação do diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara, e do secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás, Rodney Miranda.
Carrara e Rodney lembraram que as ações para combater a criminalidade no campo sempre estiveram entre as prioridades do Sistema CNA/Senar e do presidente João Martins.
Um exemplo dessas iniciativas foi a criação em 2017, por meio do Instituto CNA, do Observatório da Criminalidade no Campo, iniciativa pioneira para monitorar os crimes comuns nas propriedades rurais (roubos, furtos, etc) e contribuir com o poder público no combate a essas práticas.
“Não existiam dados e informações sobre esses crimes no campo. O produtor tinha medo de registrar um boletim de ocorrência. Com isso, criamos um canal de denúncia e fizemos um estudo sobre o cenário da criminalidade no campo”, disse.
O diretor-geral do Senar também destacou a importância de a CNA integrar o Conselho Nacional de Segurança Pública, Cidadania e Defesa Social do governo federal. “Nós somos a única instituição privada que tem assento no Conselho”, disse. A entidade passou a compor o colegiado em 2018.
No ano passado, a CNA também promoveu uma série de encontros entre especialistas, autoridades e policiais militares de vários Estados para compartilhar experiências e debater estratégias para fortalecer ações de policiamento no campo.
Para Rodney Miranda, a representação da CNA no Conselho foi fundamental para que o país avançasse na discutição do tema. “Foi a Confederação que teve a iniciativa de defender que a violência não existia apenas no meio urbano e que o produtor rural estava desamparado. Se não fosse toda a movimentação junto ao Congresso Nacional e aos governos estaduais, não teríamos avançado tanto”.
Miranda falou sobre as principais ações realizadas em Goiás para combater a violência no campo. “Nossas iniciativas contam com a parceira da CNA, da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg) e do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária (Fundepec). Goiás foi o pioneiro na criação do patrulhamento rural georreferenciado e do Centro de Comando e Controle Rural, em Goiânia”.
De acordo com o secretário, as propriedades rurais goianas são monitoradas e atendidas por uma patrulha. “Cada equipe tem um drone, um notebook e celular à disposição. Os profissionais também visitam e conversam com os produtores. Ano passado conseguimos bons resultados e reduzimos em quase 50% os roubos nas propriedades”.
Durante a conversa ao vivo, Daniel Carrara citou algumas ações que ainda precisam ser desenvolvidas, como a criação de um cadastro para as máquinas agrícolas. “A CNA tem uma proposta de criar um QR Code para esses equipamentos e também para as embalagens de defensivos agrícolas. O objetivo é monitorar quem comprou e evitar a comercialização deles, caso sejam roubados”.
Para Miranda, ainda é preciso aumentar a integração nas delegacias, melhorar a qualidade da internet no meio rural e preparar os policiais para esse ambiente. “Não adianta transferir o profissional do policiamento urbano para o rural sem que ele esteja preparado para as particularidades desse ambiente. Precisamos de uma polícia investigativa, especializada, forte e presente”, enfatizou.
Assista a conversa na íntegra:
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