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Senar debate investimentos na carreira do agro
Prestadoras de serviço do Senar compartilharam experiências atuando como técnicas de campo na Assistência Técnica e Gerencial
Brasília (01/03/2023) – O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural promoveu uma live, na quarta (1º), para discutir as oportunidades de trabalho no setor agropecuário e as vantagens de prestar serviços como técnico de campo ou supervisor da Assistência Técnica e Gerencial do Senar (ATeG) do Senar.
A coordenadora de Projeto da ATeG do Senar, Luana Frossard, conduziu o debate, que contou com a participação das técnicas de campo do Rio Grande do Sul, Edinara Silva de Lima, e de Minas Gerais, Liliane Duarte da Silva.
“Trabalhar como prestador de serviços do Senar é vivenciar uma troca diária. É aprender a lidar com diversas realidades econômicas e gerenciais e com diferentes perfis de produtores rurais, de forma individual”, disse Luana.
Durante a live, as profissionais compartilharam suas experiências atuando como prestadoras de serviços do Senar. Edinara Silva iniciou na área logo após usa formação acadêmica em Medicina Veterinária. Em 2020 se credenciou no Senar e hoje atende um grupo de produtores de leite em São José do Ouro (RS) e região.
“Sou muito grata e feliz com o trabalho no campo. Sempre tive uma visão técnica da propriedade, voltada em maximizar a produção. E por meio da prestação de serviços ao Senar, passei a ter uma visão mais focada no produtor, no desenvolvimento pessoal dele. Então é uma mudança de conceito para nós como profissionais”.
Segundo Edinara, uma das vantagens em trabalhar como prestadora de serviço é a autonomia. “O modelo do Senar nos possibilita trabalhar com outras atividades, porque não existe uma exclusividade. Entretanto, é necessário cumprir uma metodologia e ter a nossa própria organização de tempo e finanças. Nosso desempenho está relacionado à nossa atividade, à entrega. O salário é de acordo com a nossa ação”, afirmou.
Em relação aos desafios da profissão, a técnica citou os imprevistos e a sucessão familiar no campo. “Nós agendamos a visita, mas às vezes o produtor tem um contratempo e precisa remarcar, então temos que remodelar nossa agenda. Outro ponto é a sucessão familiar, já que muitos jovens saem de casa e os produtores vão envelhecendo e, consequentemente, a atividade vai se acabando. Nesse caso, trabalhamos a atratividade do negócio para que os filhos retornem”.
A técnica de campo Liliane Duarte trabalha com produtores da agroindústria de derivados lácteos na microrregião de Diamantina (MG). Ela conheceu o Senar durante a faculdade de Medicina Veterinária, estagiou de junho a novembro de 2022 e em seguida foi contratada como prestadora de serviço.
“Há três meses trabalho como técnica do Senar, mas já estou finalizando minha segunda competência e recebendo muita demanda por fora. É um trabalho muito bom, acima da média do mercado e com formato de pagamento justo, uma vez que recebemos por visita realizada”, explicou.
Liliane também citou a autonomia como uma das vantagens do serviço. “O grupo que atendo é de 20 produtores e normalmente consigo fechar as visitas em torno de 10 a 15 dias. Durante uma semana me dedico à prestação de contas e no intervalo consigo prestar outros serviços, é uma questão de organização de agenda”.
Para a técnica de campo, apesar das dificuldades com o deslocamento, manutenção de carro e agenda, que faz parte da rotina, o trabalho é gratificante. “Nós saímos de casa com um propósito e as vezes me pergunto se é um trabalho ou privilégio. Gosto muito do que faço, é minha responsabilidade entregar o melhor trabalho possível e mudar a realidade desses produtores”.
Assista a live na íntegra:
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