ALIMEN T AN D O O B R A SILEIRO

Palestra sobre gestão de haras é destaque no último dia da Berimbau Agrotec
Gestao em aras

Evento teve o apoio da CNA e foi realizado em uma plataforma digital

29 de agosto 2020
Por CNA

Brasília (29/08/2020) – A “Berimbau Agrotec 2020” contou, neste sábado (29), com a palestra da veterinária Tatiana Figueredo sobre gestão em Haras (estabelecimento de cria e treino de cavalos de raça).

O evento teve o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e foi realizado em uma plataforma digital. O conteúdo e a feira continuarão disponíveis durante 12 meses, sempre com novidades ao produtor rural.

No debate, a veterinária Tatiana Figueredo, apresentou um panorama do mercado equestre no Brasil. “Hoje temos o 4º maior rebanho do mundo e somos o 8º país exportador de cavalos. Em 2019, o Brasil faturou 16,5 bilhões de reais e gerou 3,2 milhões de empregos diretos e indiretos”.

A especialista afirmou que o trabalho iniciado em haras de criação leva três anos para ser concluído, desde a produção, nascimento, criação, doma, até a pista. “Muitas pessoas, antes de iniciar o negócio, têm dúvidas quando ao melhor modelo de criação. E isso depende de alguns fatores, como a alimentação adequada, investimento e mão de obra qualificada”.

Tatiana também explicou que a gestão em haras implica em definir alguns pilares importantes para se trabalhar e investir, como ter um banco genético com valor agregado; explorar o potencial do animal; criar animais para competições, matrizes e garanhões e consolidar a marca no mercado.

Com relação à organização e setorização do haras, a veterinária explicou que o ideal é fazer o esquema de separação de garanhões, que é uma classe independente e com cuidados específicos, de matrizes e doadoras de embrião, que podem ficar soltas ou em baias; cavalos em atividade esportiva; da categoria de matrizes e receptoras prenhas; e potros (neonatos, pediátricos, apartados e preparação para venda e leilão).

Sobre a criação de potros, Figueredo destacou a importância de explorar a genética aliada a fatores de desenvolvimento. “Existem dois períodos fundamentais dentro da criação, que é o neonatal (0 a 2 semanas) e o pediátrico (2 semanas a 6 meses). A avaliação clínica é indispensável em potros que se encontram fora da curva de crescimento”, concluiu.

Assista a palestra na íntegra:

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