Mato Grosso
Missão Técnica Nordeste do Senar-MT conhece propriedades que são referências na produção de frutas
Produtores e presidentes de sindicatos rurais estiveram em uma das principais empresas que atua na produção e exportação de uvas e mangas no Vale do São Francisco
Por: José Pereira
Fonte: Ascom Senar-MT
No segundo dia da Missão Técnica Nordeste 2024, produtores e presidentes de sindicatos rurais estiveram em uma das principais empresas que atua na produção e exportação de uvas e mangas no Vale do São Francisco.
A Special Fruit está localizada em Juazeiro (BA) e possui 1.100 hectares produtivos em 5 fazendas do grupo. Por ano, são produzidas 40 toneladas de manga e até 70 toneladas de uva, dependendo da variedade da fruta, além da geração de 4 mil empregos no pico da safra que acontece entre os meses de setembro e outubro. A comitiva de Mato Grosso teve a oportunidade de acompanhar todas as fases da cultura da uva, como ela é produzida e beneficiada até chegar na mesa da população.
“Nós temos o fato de termos um clima muito favorável e a água. Esses dois são os principais fatores de fazer a gente ter essa riqueza e poder produzir culturas como essa, com uvas e mangas”, explica Nadislene Barreto, engenheira agrônoma da Special Fruit.
As operações da Special Fruit contam com certificados reconhecidos mundialmente, credenciando a empresa no cumprimento de normas e procedimentos relativos à responsabilidade social e redução de impacto ambiental.
A Missão Nordeste visitou uma outra propriedade em Juazeiro, dessa vez, foi possível conhecer as técnicas de manejo na Agrícola Ebenezer. A propriedade tem quase 6 hectares destinados para o cultivo de banana irrigada e está entre as atendidas pelo Projeto Salitre, que faz a captação do rio São Francisco e leva água para mais de 300 lotes da Cooperativa Vale do Salitre.
Os visitantes viram de perto as técnicas de irrigação utilizadas para a produção de banana. A fazenda consegue atender a demanda aquecida pelo produto durante o ano todo, com até duas colheitas por mês.
“Se não fosse esse projeto, a situação seria muito diferente. A gente observa, por exemplo, que os produtores fora dessa região não têm a qualidade de vida que os agricultores daqui têm hoje, não têm a produção, a renda que os produtores dentro do perímetro possuem”, diz o vice-presidente do Sindicato Rural de Juazeiro, Roberto Roriz.