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CNA solicita mais segurança nas hidrovias do Arco Norte
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6 de fevereiro 2018
Por CNA

Brasília (06/02/2018) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) solicitou medidas urgentes do Poder Público para coibir o crescente número de roubos e furtos de cargas do agro, principalmente, no Arco Norte, região considerada estratégica para o escoamento da produção de grãos e de alimentos para exportação.

O pedido foi feito durante a reunião da Câmara Temática de Navegação e Portos (CTNAV), nesta terça (6), em Brasília.

Segundo o 2º Vice-Presidente de Finanças da CNA e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço Júnior, a ação dos bandidos em embarcações provoca insegurança e prejuízos na ordem de bilhões.

“É muito importante uma presença maior dos organismos públicos nas hidrovias para coibir e ter uma maior fiscalização do trânsito. Acreditamos que isso poderá ajudar a resolver esse problema que é preocupante”, afirmou.

Muni Lourenço

A região do Arco Norte é uma alternativa para inverter o fluxo logístico normal dos grãos brasileiros, feito pelos portos do Sul e Sudeste, e baratear custos.

“Esse barateamento de custos em função da localização do Arco Norte começa a ser comprometido por essas ocorrências, que se desdobram em uma série de outros crimes e trazem um contexto de insegurança nas hidrovias brasileiras”, disse Muni.

De acordo com o consultor de Logística e Infraestrutura da CNA, Luiz Antônio Fayet, a região conta com hidrovias que atendem à produção das novas fronteiras agrícolas e, futuramente, será o “grande caminho de escoamento das nossas safras para o mercado internacional”.

Fayet ressalta a necessidade de segurança de navegação para evitar acidentes entre embarcações – o rio Amazonas, por exemplo, está sujeito à legislação internacional e à brasileira - e reforça o pedido por medidas que detenham o aumento de roubos nas hidrovias da região.

Luiz Antônio Fayet

“Se nós resolvermos essas questões, teremos o maior escoamento de soja do mundo para exportação pela Bacia Amazônica”, afirmou o consultor.

A reunião contou com a presença de diversas entidades integrantes da CTNAV e representantes da Marinha do Brasil.

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