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CNA participa do Encontro Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas
Jordana

Evento ocorreu em Foz do Iguaçu (PR)

25 de agosto 2022
Por CNA

Brasília (25/08/22) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) esteve no 24º Encob 2022 - Encontro Nacional dos Comitês de Bacias Hidrográficas, realizado em Foz do Iguaçu (PR).

O presidente da Comissão Nacional de Irrigação da CNA, David Schmidt, esteve presente no evento. Na quarta (24), a assessora técnica da Comissão, Jordana Girardello, participou do painel “Uso Racional, Reuso e Inovação” e falou sobre os desafios e oportunidades da irrigação no campo.

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Jordana apresentou o histórico da irrigação no Brasil, explicou o papel de desenvolvimento e de responsabilidade social da atividade, a importância dos sistemas irrigados para a economia, as ações já realizadas e os desafios enfrentados pelos produtores rurais, além da importância do Plano ABC, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, para o setor.

A representante da CNA destacou que a irrigação tem um papel fundamental para o Brasil aumentar a produção de alimentos e atender as demandas crescentes no país e no mundo.

“Os sistemas irrigados permitem a verticalização da produção. É considerada uma tecnologia estratégica para o desenvolvimento da agricultura e para garantir a segurança alimentar”, disse Jordana.

Segundo ela, com a irrigação é possível produzir, dentro da mesma área, três ou quatro vezes mais, dependendo da cultura, e isso tem impacto na oferta e nos preços dos alimentos. Como exemplo, Jordana falou sobre a cultura do feijão. “A terceira safra do feijão só existe porque ela é 100% irrigada. Se não fosse a irrigação, a oferta do produto no mercado seria menor e, os valores, maiores.”

A representante da CNA, também apresentou os desafios e as oportunidades da irrigação no campo. “Reservar água para irrigar é garantir a segurança alimentar do brasileiro. É preciso trabalharmos, cada vez mais, com a perspectiva da reservação de água nos períodos chuvosos para que essa água seja usada no período da seca. Esse é um desafio que enfrentamos, uma vez que toda a atividade rural depende da água. Veranicos e períodos de baixa precipitação trazem insegurança para o produtor e para a produção de alimentos”, afirmou.

Jordana falou também da importância da irrigação para o desenvolvimento regional. “Quem conhece a história de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) com o polo de fruticultura irrigada sabe do que estamos falando. Tivemos um aumento de 70% do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Foi o sistema irrigado que permitiu isso”, exemplificou.

De acordo com a assessora, é preciso também ter políticas que olhem de forma diferenciada para os agricultores familiares. “O Sistema CNA/Senar e as Federações estão levando capacitação e assistência técnica para esses produtores”, disse.

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“Nós, do Sistema CNA, estamos buscando trabalhar na capacitar, cada vez mais, os nossos representantes do setor agropecuário nos comitês de bacia. A Política Nacional de Recursos Hídricos tem como diferencial a descentralização na tomada de decisões. Então, entendemos que todos os setores, desde a base, precisam estar preparados para essas discussões. Por isso estamos formatando capacitações específicas para a atuação do setor nos comitês de bacias”.

Além da assessora técnica da CNA, estiveram presentes no painel Carlos Fernandes de Melo Neto, presidente da Companhia de Saneamento de Sergipe; Mônica Irion Almeida, da Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica; Deivid Lucas de Oliveira, da Confederação Nacional da Indústria (CNI/Fiemg) e Jorge Enoch Furquim Werneck Lima, da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico. O debate foi moderado pelo especialista em Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos, Antônio Félix Domingues.

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