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CNA participa da 8ª edição do Fórum Empresarial do Mercosul
Porto

Entidade discutiu os desafios decorrentes da pandemia e a necessidade de integração entre os países que integram o bloco

10 de junho 2022
Por CNA

Brasília (10/06/2022) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na sexta (10), do VIII Fórum Empresarial do Mercosul para discutir os desafios da produção e distribuição de alimentos dos países integrantes do bloco.

O evento contou com a participação de representantes dos setores público e privado dos Estados do Mercosul, além da colaboração de representantes da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL).

No painel sobre agroalimentos, o assessor de Relações Internacionais da CNA, Matheus Dias de Andrade, falou sobre a resiliência do setor agropecuário brasileiro mesmo diante da pandemia e os principais impactos do pós-Covid, principalmente nas exportações de produtos agrícolas.

“O tempo de entrega dos produtos continua elevado, assim como o preço dos fretes internacionais, o que tem impactado no aumento dos custos dos exportadores e na redução da disponibilidade de navios e contêineres”, disse.

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Matheus Dias também destacou os impactos do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, como a incerteza sobre a disponibilidade de alimentos e insumos agrícolas. “O Brasil ainda é muito dependente de fertilizantes externos, principalmente desses países, então a guerra tem impactado diretamente nos custos operacionais dos produtores”.

Com relação aos desafios comerciais do Brasil, o assessor da CNA citou as altas tarifas para produtos agrícolas, a baixa inserção internacional do Mercosul, os subsídios agrícolas com o potencial de distorção e as sanções comerciais impactando o fluxo de insumos agrícolas.

Já para o Mercosul, Matheus afirmou que as prioridades são: a assinatura e ratificação de acordos de livre comércio com a União Europeia e a Associação Europeia de Comércio Livre (EFTA), a conclusão das negociações com Canadá, Coreia do Sul e Singapura; a facilitação do comércio de produtos agrícolas; a convergência regulatória; a atuação multilateral em relação aos regulamentos de sustentabilidade e comércio internacional e a exclusão de alimentos e insumos agrícolas de sanções internacionais.

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