CNA discute demandas da fruticultura

Confederação participou de reunião da Câmara Setorial no Mapa, na quinta (3)
Brasília (04/04/2025) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na quinta (3), da reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Fruticultura do Ministério da Agricultura.
Entre os temas debatidos, a câmara abordou a atualização regulatória para defensivos e bioinsumos, além de sistemas e plataformas do Mapa para maior eficiência e celeridade na análise e emissão documental.
“O novo marco de defensivos e a lei de bioinsumos foram conquistas para o setor produtivo, pois trouxeram modernização e transparência às informações”, explica a assessora técnica da Comissão Nacional de Fruticultura da CNA, Letícia Barony.
Segundo ela, as leis trazem segurança jurídica ao produtor, além de fomentar o desenvolvimento de novas tecnologias e ferramentas para uma produção sustentável.

“A construção do sistema unificado de defensivos traz mais eficiência no processo de registro e transparência à sociedade. Estamos também subsidiando a regulamentação da lei de bioinsumos, buscando garantir a praticabilidade da produção de bioinsumos para uso próprio, essencial para a segurança na produção e abastecimento de alimentos,” ressaltou.
Sistemas – A câmara discutiu ainda a criação do e-fito, Sistema de Certificação Sanitária, regulamentado pela Portaria nº 749, de 24 de dezembro de 2024, que tem trazido mais agilidade nos processos de certificação fitossanitária.
Durante a reunião, o colegiado apontou também a necessidade de modernização na emissão das Permissões de Trânsito Vegetal (PTV). A permissão é usada para controle de vegetais visando conter a disseminação de pragas no país.
Pesquisa - A Embrapa apresentou o andamento de pesquisas para mitigação de perdas causadas pelas altas temperaturas, como, por exemplo, o uso de protetor solar para plantas. A pesquisa foi conduzida em diversas espécies frutíferas e regiões de cultivo e mostrou a redução do estresse por temperatura e exposição ao sol.
“O uso do produto em uvas, melões e outras frutas demonstra redução no estresse fisiológico da planta e, com isso, menor perda produtiva, melhor formação de frutos e qualidade, como, por exemplo, maior concentração de sólidos solúveis e grau brix, ou seja, maior doçura”, ressaltou Letícia Barony.