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CNA debate geração de informações para a agropecuária
Entidade participou, na quarta (8), de reunião da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão e Digital
Brasília (08/11/2023) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) acompanhou a reunião da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão e Digital, na quarta (8), para discutir a geração de informações para a agropecuária e os desafios na captação de dados do setor.
A Comissão está ligada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e é composta por representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, de entidades do setor produtivo e de áreas ligadas à tecnologia, pesquisa agropecuária, assistência técnica, informática, insumos e outros.
De acordo com a assessora técnica da CNA, Danyella Bonfim, também foram abordadas a relação entre seguro paramétrico e a revolução digital agrícola e a segurança no trabalho em coleta de solo no âmbito da agricultura de precisão.
A analista da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Candice Santos, apresentou como a entidade recebe suas informações e gera seus dados. São diversas unidades distribuídas pelo país, que acompanham 16 culturas (inverno, verão e 2ª safra)
Ela também explicou como é feito o mapeamento das áreas cultivadas que auxiliam nas estimativas, dando enfoque no trabalho em parceria com o INPE desde a safra 2020/21, para acompanhamento das áreas de soja no Brasil, que envolve trabalho estatístico e confirmação dos dados à campo.
O representante da Picsel, Daniel Miquelluti, abordou as definições e diferenças entre o seguro tradicional e o paramétrico e os desafios no país, que envolvem a precisão dos parâmetros, qualidade dos dados, complexidade na implementação e custos iniciais.
Antônio Luis Santi do Fórum Nacional de Pró-reitores de Pesquisa e Pós-graduação (Foprop) falou sobre a segurança do trabalho em coleta de solo na Agricultura de Precisão. Ele mostrou os resultados de um trabalho de mestrado onde o tema foi abordado.
Antônio disse que foi constatado que a faixa etária predominante dos colaboradores que realizam a coleta de solo é de 25 a 29 anos de idade e em sua maioria possuem o curso técnico como formação escolar; as equipes de coleta de solo têm utilizado os equipamentos de proteção individual (EPIs), mas não há padronização entre empresas; 31,15% das 38 empresas participantes responderam que nunca ocorreu acidente de trabalho durante coleta de solo.
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