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Área estimada para safra de feijão 2017/18 deve alcançar 198.244 hectares no Paraná
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3 de outubro 2017
Por CNA

Por: DERAL/SEAB

De acordo com o levantamento do Departamento de Economia Rural (DERAL/SEAB), a área estimada de feijão das águas estimada para a safra 2017/18 deverá alcançar cerca de 198.244 hectares. Se for confirmada, será 2% maior que os 194.108 hectares cultivados na safra 2016/17. A produção estimada é 383.204 toneladas, 4% superior aos 368.207 toneladas na safra anterior, um acréscimo de 14,9 mil toneladas de feijão.

O plantio da safra de feijão das águas iniciou em agosto de 2017, com 1% da área total plantada ou 1.324 ha, distribuídos inicialmente nos Núcleos Regionais de Francisco Beltrão, Guarapuava, Jacarezinho e Ponta Grossa. O mês de setembro, de 2017, no Paraná se apresentou seco e com temperaturas mais elevadas que a média. As pequenas precipitações ocorridas se dividiram basicamente em 4 dias, sendo que o maior volume acumulado foi 31 mm na estação do Sistema Meteorológico do Parana (Simepar) em Fernandes Pinheiro/Pr. Praticamente 38 dias sem chuvas no Estado do Parana. Situação diferente em setembro de 2016, onde as precipitações foram constantes e bem distribuídas e alcançaram o maior volume acumulado no mês com 119 mm na estação do Simepar de Palmas/Pr. O tempo seco paralisou a semeadura, e em grande parte das lavouras que foram semeadas as condições de campo não são boas. Os produtores até o momento semearam em torno de 20% do total da área estimada, um dos menores percentuais nos últimos 10 anos. Algumas áreas de plantio direto permitiram um bom desenvolvimento das lavouras de feijão. As fases das áreas semeadas se dividem em: 27% germinação, 71% desenvolvimento vegetativo e 2% na fase de floração.

De acordo com a SEAB/DERAL, o preço médio nominal mensal recebido pelos produtores em setembro de 2017 foi R$ 94,07/sc 60 kg feijão cores, e R$ 112,41/sc 60 kg para o feijão preto. Para o mesmo período em 2016, a redução foi de 72,26% para o feijão cor e 45,27% para o feijão preto. Os preços recebidos pelos agricultores em 2016 foram bem acima da média, valores motivados pela redução em torno de 22% na safra nacional 2015/16, e principalmente um produto de qualidade inferior devido ao excesso das chuvas em algumas regiões produtoras.