ATeG do Senar ajuda criador de ovinos do DF a melhorar produção de carne
Técnico de campo faz recomendações sobre alimentação e sanidade animal
Brasília (26/07/2024) – Boa genética, sanidade equilibrada e uma ração nutritiva. Essa combinação, viabilizada pela Assistência Técnica e Gerencial do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), levou um criador de ovinos do Distrito Federal a elevar a qualidade da produção de carne em sua propriedade.
Referência na produção de grãos, a Fazenda Sanga Puitã também se destaca na criação de ovinos. O produtor rural Danilo de Sousa Viana explica o que torna suas ovelhas diferenciadas: “Nós trabalhamos com as matrizes Santa Inês e machos reprodutores Dorper. Essa cruza torna a carne mais marmorada, com um pouco mais de gordura”.
Para atingir esse nível de qualidade, Danilo contou com a ATeG do Senar, que foi crucial para implementar melhorias na propriedade e promover o intercâmbio de ideias com outros produtores da região. “O técnico orienta na alimentação dos animais, que impacta na sanidade e na qualidade da carne”.
“São simples recomendações para tratamento de enfermidades e também avanços com relação ao sistema de alimentação do animal desde a fase inicial”, disse o técnico de campo do Senar DF, Rafael Rossetto.
Segundo Rafael, a sanidade é a base para que os rebanhos possam responder à implementação nutricional ou genética. “A gente trabalha com controle de verminose, de doenças infectocontagiosas, e com a proposta de calendário para utilização de rotinas de vacinas e vermifugação”.
O aprimoramento nutricional ganhou uma nova proporção, já que a fazenda também produz soja, milho e sorgo para melhorar a alimentação dos ovinos. “A suplementação da ração é produzida aqui. A gente produz silagem, ração concentrada, feno, então sai mais barato”, afirmou o produtor Danilo.
“Quando trabalha com a nutrição, a gente consegue aliar com a dieta nutricional efetiva, para que os animais, sob um regime sanitário adequado e com implemento genético, possam responder a essas dietas nutricionais”, explicou o técnico de campo.
Revendedores e clientes, que fazem a ponte entre o campo e a cidade, são testemunhas do sabor diferenciado da carne. Entre as opções fornecidas, destaca-se o carré de cordeiro, cujo preço médio do quilo varia entre 80 a 250 reais.
Rafael Rossetto informou que a carne envolve um pedaço da costela do animal com filé mignon, considerada uma das iguarias que os ovinos conseguem fornecer. “Quando a gente faz esse implemento genético, trabalha com os animais buscando precocidade, a carne se torna de alta qualidade”.
Com a Assistência Técnica e Gerencial do Senar, a Fazenda Sanga Puitã não só melhorou a qualidade de sua produção, mas também se tornou um exemplo de sucesso na integração entre tradição e inovação no setor rural.
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