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Senar Sergipe capacita produtores de leite do alto sertão na técnica de inseminação artificial
O treinamento teve carga horária de 32 horas com aulas teóricas e práticas.
Fonte: Senar Sergipe
Aprender como aumentar a produtividade foi um dos objetivos do pecuarista José André, ao participar do curso de inseminação artificial, realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Sergipe (Senar/SE), no município de Poço Redondo, sertão de Sergipe. Assim como ele, outros produtores de leite assistidos pelo programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG, através do AgroNordeste, participaram do curso e saíram formados como inseminadores.
O objetivo do curso foi capacitar os produtores a utilizarem técnicas adequadas na prática de inseminação artificial em bovinos e abrange as operações necessárias para a execução da técnica, mostrando desde a anatomia do aparelho reprodutivo da vaca, identificação do cio, o momento ideal para inseminar, até as anotações e controle de previsão de parto das vacas inseminadas. O treinamento teve carga horária de 32 horas com aulas teóricas e práticas.
O médico veterinário David Andrade foi o instrutor do curso e ensinou a técnica da inseminação artificial, que associada ao princípio de melhoramento genético é primordial para o aperfeiçoamento do rebanho, gerando animais saudáveis, resistentes a doenças e, principalmente, mais produtivos, o que aumenta, consequentemente, a lucratividade do negócio. “Após quatro dias, desde as aulas teóricas e as práticas, fazendo a inseminação de fato, os produtores agora podem seguir a rotina de inseminar o próprio rebanho e também das cidades vizinhas, assim temos pecuaristas capacitados”, reforça o veterinário.
José Anderson é produtor de leite, em Nossa Senhora da Glória, assistido pelo Senar há mais de um ano e com o curso ele mesmo fará a inseminação. “Agora, eu mesmo posso fazer a inseminação e aprimorar a genética do rebanho, eu vinha gastando muito com inseminador, e muitas vezes ele não podia ir até minha propriedade”, refletiu satisfeito.
De acordo com a médica veterinária e supervisora técnica da ATeG, Pábola Nascimento, o curso de Inseminação Artificial foi uma solicitação por parte dos produtores. Diante da necessidade, o curso foi viabilizado com o empenho de toda a equipe. “Com o curso de inseminação, devidamente capacitado, o produtor abre as portas para uma nova jornada na propriedade, a do avanço genético e da melhoria dos índices de produção, receita e lucro, o que alavanca os negócios e eleva a qualidade de vida do produtor rural.”, garantiu a supervisora.