Senar e instituição da Austrália trocam experiências sobre estratégias de ensino profissional
A formação baseada por competência para a fruticultura foi tema do segundo encontro virtual
Centro de Excelência em Fruticultura em Juazeiro (BA). (Registro anterior à pandemia)
Brasília (19/05/2021) – O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) promoveu, na terça (18), o segundo seminário virtual em parceria com a entidade de educação profissional da Austrália Tafe Directors.
A iniciativa, que teve o apoio da Embaixada da Austrália, serviu para aproximar as duas instituições para a troca de experiências voltadas para oferta de educação profissional, as transformações no setor de fruticultura e o papel dos instrutores na oferta de um ensino de qualidade nos dois países.
O evento teve a participação da diretora de Educação Profissional e Promoção Social do Senar, Janete Almeida, coordenadores e representantes das equipes pedagógicas do Senar e do Tafe Directors.
Caju, fruta tipicamente brasileira
Janete destacou que o Brasil é um dos maiores produtores de frutas do mundo. “Isso está no foco das atividades do Sistema CNA/Senar como forma de contribuir no aumento da produtividade rentabilidade do produtor e ampliação de acesso a mercados”.
“Por isso, momentos como esse são importantes para discutirmos a organização do processo da educação profissional para a cadeia produtiva da fruticultura”, ressaltou.
A assessora técnica de fruticultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Letícia Fonseca, apresentou a fruticultura brasileira e as recentes transformações tecnológicas e nos métodos de produção.
Em seguida, a diretora internacional da instituição de ensino da Austrália SuniTAFE, Camille Mansell apresentou a hortifruticultura do país e como o ensino profissional pode dar uma resposta às demandas do setor produtivo por profissionais com novas habilidades decorrentes das inovações tecnológicas.
Formação por competências – A coordenadora de Formação Profissional e Promoção Social do Senar, Deimiluce Fontes Coaracy, e a coordenadora de Educação Formal da entidade, Maria Cristina Ferreira, detalharam a organização curricular dos cursos de Formação Inicial e Continuada e de Técnico de Fruticultura do Senar baseada em competências.
“É um desejo institucional atender todas as cadeias produtivas em um modelo baseado em competências. Assim o Senar oferece aos produtores e trabalhadores rurais uma sequência coerente de acordo com a necessidade do mercado de trabalho”, explicou Deimiluce.
Maria Cristina mostrou o processo para criação e organização do curso técnico a distância em Fruticultura do Senar.
“Compreendemos a identificação do perfil profissional para elaborar as competências, as capacidades básicas e os conhecimentos que serão fundamentais para a construção completa do itinerário profissional passando pelas qualificações e atualizações tecnológicas”.
Os participantes ainda acompanharam as apresentações de John Piccirillo e Lara Collins, do Tafe Directors, respectivamente, sobre ferramentas para consulta com o setor produtivo e estratégias para desenvolver novas habilidades e competências nos instrutores e o apoio para atualização continuada.
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