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Oficina técnica aborda planejamento forrageiro e manejo de pastagens em Nova Erechim
Evento foi realizado recentemente, na propriedade de Angelin Scalon, na Linha Guabiroba, em Nova Erechim (SC)
Por: MB COMUNICAÇÃO
Fonte: SISTEMA FAESC/SENAR
Planejamento forrageiro e manejo de pastagens foi o tema da Oficina Técnica do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) Pecuária de Corte, realizada recentemente, na propriedade de Angelin Scalon , na Linha Guabiroba, em Nova Erechim (SC). A iniciativa foi do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Santa Catarina (Senar), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc), em parceria com o Sindicato Rural de Pinhalzinho.
O evento reuniu um grupo de produtores que integram o programa e contou com a presença da supervisora regional do Senar/SC, Grasiane Viêra , do supervisor técnico da ATeG, Leandro Simioni, do técnico de campo Arthur Zanferari e de representantes do Sindicato Rural de Pinhalzinho.
Entre os temas em destaque estiveram o planejamento forrageiro, o manejo e a adubação de pastagens para altas produções pecuárias, os vazios forrageiros e o manejo de pastagens de inverno em sobresemeadura em perenes de verão.
O planejamento forrageiro é um processo de gerenciamento da oferta e demanda de forragem para um rebanho de gado de corte. O manejo de pastagens é o conjunto de práticas que visam obter do rebanho a maior quantidade de carne que o animal pode produzir por área, sem afetar o desenvolvimento da forrageira e a qualidade do solo.
De acordo com Simioni, o planejamento forrageiro e o manejo de pastagens são fundamentais para a pecuária de corte visando o melhor aproveitamento da área disponível, maior produção de forragem e ajuste da lotação animal. “Também auxiliam na melhoria da eficiência da utilização das pastagens, melhorando a qualidade nutricional e a longevidade das mesmas, além de contribuir para aumentar a rentabilidade da pecuária, garantindo que os animais estejam bem alimentados e saudáveis”.
O evento foi um sucesso. Grasiane destacou que os produtores participantes afirmaram que estão motivados para colocar em prática as técnicas que tiveram a oportunidade de conhecer melhor. “Esse Dia de Campo representou mais uma confirmação da importância da ATeG para o desenvolvimento sustentável das propriedades”.
PROGRAMA ATEG PECUÁRIA DE CORTE
O Senar/SC iniciou o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) com foco para a Bovinocultura de Corte em 2016. Desde então, atendeu mais de 3.000 produtores na área de pecuária de corte em 197 municípios catarinenses. Atualmente, 56 grupos com 1.680 produtores participam do programa no Estado.
De acordo com o presidente do Sistema Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo , Santa Catarina é reconhecida internacionalmente pela elevada qualidade na produção de proteína animal. O dirigente lembra que o Estado é declarado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como área livre de febre aftosa sem vacinação, o que é fundamental para acessar grandes mercados de exportação. “A intenção, com a ATeG Bovinocultura de Corte, é alavancar a produção de carne bovina, aumentando e tornando o Estado autossuficiente e qualificado para a exportação”.
O superintendente do Senar/SC, Gilmar Zanluchi , ressaltou que os principais resultados alcançados com a ATeG Bovinocultura de Corte são a implantação de sistemas de gestão nas propriedades; recuperação de pastagens degradadas e manejo de pastagens e implantação de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta, aumento da produção com o incremento da renda líquida e as melhorias na nutrição e no padrão racial dos bovinos de corte. Além disso, o programa atua com o protocolo de Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF), com SC vem conquistando grandes avanços.
De acordo com a coordenadora estadual da ATeG, Paula Coimbra Nunes , o programa atende produtores em parceria com os Sindicatos Rurais de forma gratuita. Ela explicou que as atividades contemplam visita mensal de técnicos da ATeG pelo período de quatro anos. As visitas têm foco na transmissão de conhecimentos relacionados à gestão das empresas rurais e técnicas de manejo voltadas às atividades pecuárias. Todo o trabalho é acompanhado pelos supervisores técnicos.
As atividades são organizadas com grupos de 25 a 30 produtores de acordo com a cadeia produtiva. Quem tiver interesse em participar pode entrar em contato com o Sindicato Rural de sua região.