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I Dia de Campo da Olericultura em Chapadinha apresenta caso de sucesso de Produtividade e Inovação
Evento consolidou-se como manhã de imersão para apresentar que com tecnologia e conhecimento é possível alcançar grandes resultados na produção agrícola
Por: Thayla Pereira
Fonte: ASCOM FAEMA/SENAR
Chapadinha - O município de Chapadinha sediou o I Dia de Campo da Olericultura, um evento que reuniu mais de 350 pessoas e destacou-se pela melhoria na produtividade e no gerenciamento dos recursos. O evento foi um marco significativo para os produtores rurais da região, que puderam compartilhar experiências e aprender novas técnicas.
Francisco Lima, produtor rural e proprietário da Chácara Ebenézer, onde ocorreu o evento, recebeu produtores e amigos e celebrou: "Para mim é um orgulho muito grande, me sinto muito feliz, é um dia muito alegre receber vocês aqui", comemorou Francisco.
A chegada da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) foi um divisor de águas para os produtores locais. "Quando a ATeG chegou para dar essas informações para a gente, a gente começou a alinhar as coisas de uma forma mais produtiva e com mais coerência", explicou o produtor. Durante o evento, foram abordados diversos temas dentro das estações tecnológicas, como: cultivo sustentável e colheita artesanal do açaí, ferramentas e inovações para a agricultura e os segredos da produção artesanal para agregar valor ao produto açaí, apresentado pelo produtor, Francisco Lima.
Mariana Araújo, estudante de Técnica Agropecuária no IFMA, Polo de Brejo, participou do evento e compartilhou sua experiência. "Esse dia de campo foi muito produtivo, aprendemos sobre novas tecnologias, como a pulverização com drone, e sobre o manejo correto do açaí", comentou Mariana. Ela destacou a importância do acesso a novas informações e tecnologias para o desenvolvimento de suas habilidades técnicas.
Chapadinha, conhecida como a capital do Baixo Parnaíba, enfrenta desafios para produzir com qualidade e a um custo competitivo. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), através da ATeG, coordenada na região, por Rodrigo Castro e supervisionada por Keyssyane Soeiro, tem desempenhado um papel crucial ao fornecer suporte e treinamento aos produtores locais. "O que falta é incentivo, o que falta é trabalho como esse que o Senar está fazendo para que o produtor possa se beneficiar disso e colocar no mercado produtos mais baratos e de melhor qualidade", afirmou o superintendente do Senar Maranhão, Luiz Figueiredo.
A produção de açaí, é um dos componentes básicos da cadeia de hortifruti na região. Com um mercado altamente promissor e uma demanda crescente, os produtores precisam se preparar cada vez mais para atender às expectativas do mercado. "Hoje a açaí preenche um espaço grande no mercado e o produtor precisa cada dia se preparar mais para produzir um açaí precoce e de qualidade", concluiu Figueiredo.