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Faema/Senar faz balanço de desempenho do agronegócio no Maranhão, celebra conquistas e prevê futuro de crescimento
Com resultados expressivos em produtividade, capacitação e representatividade, o estado fortalece seu papel no agronegócio brasileiro
Por: Raquel Araújo
Fonte: Ascom Sistema Faema / Senar-MA
O agronegócio no Maranhão encerra 2024 com avanços significativos, consolidando sua posição como importante player no cenário agrícola brasileiro, com destaque na produção de grãos, especialmente soja. O estado demonstra resiliência frente aos desafios climáticos e projeta um futuro de crescimento com investimentos em tecnologia, capacitação e representatividade.
Embora os dados consolidados do PIB agropecuário para 2024 ainda não estejam disponíveis pelo IBGE, dados de anos anteriores e análises da CNA indicam a importância crescente do setor para a economia maranhense
maranhense e nordestina. Em 2022, por exemplo, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Maranhão foi de R$ 25,2 bilhões, segundo o IBGE. O estado se destaca como um dos principais produtores de grãos do Nordeste, com ênfase na soja, integrando a região do Matopiba (MA, PI, TO e BA), que tem impulsionado a produção agrícola no país. A safra de soja 2023/2024 no Maranhão superou as expectativas, com uma produção acima de 4,4 milhões de toneladas, conforme dados da Aprosoja Maranhão.
As exportações do agronegócio maranhense também apresentam crescimento, com destaque para soja e milho.
“Mais do que números, o que temos buscado são resultados de transformação das familias rurais e isso tem se refletido nos resultados específicos da nossa atuação no estado”, garante o superintendente do Senar no Maranhão, Luís Figueredo.
Resultados do desempenho do Senar e Faema foram compartilhados em Workshop Técnico de Encerramento de Atividades e Perspectivas para 2025, realizado a semana passada
Atuação do Senar – Como destacou o superintendente, o ano também foi marcado pela atuação da Federação da Agricultura e Pecuária do Maranhão (Faema) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que levaram inovação, assistência técnica e formação a milhares de produtores e trabalhadores do campo. Um dos programas de maior impacto foi a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), que atendeu 7.460 propriedades em 198 municípios, abrangendo 91% do estado. Essa iniciativa gerou aumentos significativos na produtividade e na renda dos produtores assistidos, além de consolidar o Maranhão como referência nacional
nacional na adoção tecnológica, com 80% dos participantes utilizando o aplicativo Conecta Produtor.
“E para 2025 vamos seguir com a meta de chegar ao acompanhamento direto de 10 mil propriedades rurais no Maranhão”, anuncia o gerente de assistência técnica e gerencial do Senar, Epitácio Rocha.
A formação profissional também ganhou destaque em 2024. O Senar Maranhão capacitou 27.855 pessoas em 53 mil horas de treinamentos voltados a áreas estratégicas, como pilotagem de drones, operação de tratores e primeiros socorros. A expansão dos polos de cursos técnicos garantiu oportunidades para jovens e trabalhadores de diversas regiões, formando profissionais alinhados às demandas do agro moderno.
“Somente nos últimos quatro anos aumentamos em quase 60% a oferta de cursos gratuitos de formação profissional rural e promoção social”, destaca o gerente técnico do Senar, Carlos Antônio Feitosa.
Além dos avanços técnicos e educacionais, a Faema reforçou seu papel como promotora de inclusão e representatividade. Em 2024, foram criadas 48 comissões de mulheres do agro vinculadas aos sindicatos rurais, que atuam como líderes e embaixadoras da força feminina no campo. A atuação sindical rural, inclusive, cresceu em 2024. Já são 74 sindicatos de produtores rurais ativos e filiados à Federação.
Em 10 anos de atuação, a ATeG do Senar-MA já atende cerca de 7,5 mil propriedades rurais. Profissionais que se destacaram ao longo do ano foram homenageados durante apresentação de resultados.
A realização de 20 feiras agropecuárias e 24 encontros de produtores rurais também proporcionou espaços de troca, negócios e valorização da cultura agropecuária no estado.
Apesar dos desafios climáticos, que podem ter afetado algumas culturas, como soja e milho em certas regiões, o agronegócio maranhense demonstra resiliência e projeta um futuro promissor. O foco para 2025 está na ampliação da assistência técnica, no fortalecimento das cadeias produtivas e na promoção de eventos que conectem produtores ao mercado e às inovações tecnológicas.
“O Maranhão segue como protagonista no agro nordestino. Nosso trabalho com a Faema e o Senar está transformando a realidade do campo, promovendo inclusão, sustentabilidade e inovação”, destacou Raimundo Coelho, presidente da Faema.