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Dia de Campo fortalece ações do PRADAM no Maranhão
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Evento reuniu mais de 60 produtores ruaris no município de Pindaré-Mirim

31 de outubro 2017
Por Senar

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) realizou mais um Dia de Campo do Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas na Amazônia (PRADAM), desta vez no município de Pindaré-Mirim (MA). A iniciativa tem como finalidade disseminar práticas de Agricultura de Baixo Carbono (ABC) na região Amazônica.

Mais de 60 produtores rurais participaram da ação composta por três estações: benefícios da Integração Lavoura- Pecuária-Floresta (iLPF) para solo e formação e manejo de pastagens; implantação do iLPF como alternativa de recuperação de pastagens degradadas para a região da Amazônia e componente florestal do Sistema iLPF.

As palestras foram ministradas pelos professores Luciano Muniz (UEMA), José Antônio Alves Cutrim Júnior (IFMA) e pelos supervisores técnicos do Senar, Rozalino Aguiar e Rodrigo Castro. Estavam presentes os presidentes dos sindicatos rurais de Santa Inês, Antônio Santiago Oliveira; de Monção, Jhonsson Jackson Matos; de Pindaré-Mirim, Kátia Morais; e de Santa Luzia, Raimundo Lima. Os trabalhos foram coordenados pelo gerente de Assistência Técnica e Gerencial do SENAR/MA, Epitácio Rocha, e pelo superintendente do SENAR/MA, Luiz Figueirêdo, e pela coordenadora do PRADAM, Thaís Carrazza.

Produtores rurais participam de palestra sobre iLPF em uma das estações

Tecnologias ABC

A iniciativa é uma parceria entre o SENAR, Embrapa, Ministério da Agricultura e da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). O PRADAM mostra aos produtores rurais que com as tecnologias ABC é possível produzir em áreas já abertas sem a necessidade de avançar sobre as florestas para impulsionar a produção e produtividade nas propriedades.

O projeto propaga cinco tecnologias sustentáveis: Sistema de Plantio Direto, Recuperação de Pastagens Degradadas, Florestas Plantadas, Sistemas Agroflorestais e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF). As atividades do projeto ocorrem em seis estados: Acre, Pará, Mato Grosso, Maranhão, Amazonas e Rondônia, com a realização de seminários e atividades de campo.

De acordo com Epitácio Rocha, a segunda etapa do PRADAM é composta por dois momentos: a realização de dias de campo e a implantação de uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) de iLPF em parceria com o Instituto de Tecnologia do Maranhão (IFMA). Nesse local, o SENAR e parceiros irão desenvolver experiências tecnológicas que servirão como apoio aos produtores rurais maranhenses.

“A Unidade tem previsão para inaugurar no início do ano e terá como finalidade ajudar na pesquisa e ainda para capacitar produtores rurais”, disse Rocha.

Para o superintendente do SENAR/MA Luiz Figueiredo, essa tecnologia disseminada via PRADAM vai servir para otimizar o uso das áreas exploradas com atividade agrossilvipastoril, já que a região é penalizada atualmente pelo código florestal com reserva de 80%.

“E, mesmo com o Zoneamento Ecológico e Econômico (ZEE) trabalhando para que esse índice fique em 50%, ainda é alto e vai precisar de tecnologias como a ILPF para manter essa região economicamente viável”, afirmou.

Assessoria de Comunicação Sistema Faema/SENAR/MA
senar-ma.org.br

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