Comissões de Hortaliças e Flores e de Frutas da CNA se reúnem na Hortitec
Exposição técnica é realizada até sexta (21), em Holambra (SP)
Brasília (21/06/2024) – As Comissões Nacionais de Hortaliças e Flores e de Fruticultura da CNA, produtores rurais e convidados se reuniram, na sexta (21), durante a 29ª Hortitec – Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas.
No encontro, a Coordenação de Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo apresentou os resultados do Programa Estadual de Análise de Resíduos de Agrotóxicos (PEARA/SP), que objetiva o monitoramento de resíduos e compartilhamento com a sociedade sobre a segurança do alimento.
Ao longo da discussão, os participantes comentaram sobre a conexão do programa com a rastreabilidade de frutas e hortaliças, prevista na Instrução Normativa Conjunta nº 02/2018, ferramenta também essencial para a transparência sobre o alimento ofertado.
Para o vice-presidente da Comissão Nacional de Hortaliças e Flores, Gildo Saito, a rastreabilidade e a análise de resíduos são dois assuntos que se conectam e que reforçam a importância da orientação contínua ao produtor rural.
“Precisamos garantir que o produtor tenha disponível produtos registrados, eficientes no campo e que não resultam em riscos ao alimento produzido”, disse Gildo, que também coordena a Comissão Técnica de Hortaliças, Flores e Orgânicos da Faesp.
Em seguida, foi apresentado o Programa de Reciclagem Voluntário de Plásticos Agrícolas “Eu Plastifico, Nós Reciclamos”, iniciativa brasileira que surgiu a partir da preocupação com a redução da poluição plástica no campo, e une produtores e empresas ligadas à plasticultura.
O presidente da Comissão Hortaliças da CNA, Rodolfo Molinari, afirmou que a iniciativa é interessante e serve como mecanismo para reduzir os impactos na geração de resíduos sólidos e de plásticos na agricultura.
Por fim, foi conduzido um debate sobre bioinsumos. Os principais pontos levantados foram a ampliação do uso e a importância de instrumentos legais que garantam ao produtor o direito de produzir a tecnologia para uso próprio.
A assessora técnica da CNA, Letícia Barony, destacou que o mercado de bioinsumos cresce a cada ano e o setor produtivo busca por novas tecnologias e alternativas, como os bioinsumos, que garantam a segurança produtiva e do alimento produzido.
“Precisamos de segurança jurídica e regulamentos que fomentem o desenvolvimento de novas tecnologias e, especialmente, o direito de o produtor produzir bioinsumos para uso próprio, de forma orientada”, disse.