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CNA se reúne com coordenação do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima
A entidade participa do colegiado desde 2009
Na foto, o presidente da Comissão de Meio Ambiente da CNA, Muni Lourenço (à esquerda de camisa clara), com representantes de outros órgãos e o coordenador do Fórum, Oswaldo Lucon.
Brasília (21/08/19)
– A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu com a coordenação executiva do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima (FBMC), na terça (20), em Salvador (BA), durante a semana que debate a implantação das metas do Acordo de Paris na América Latina e Caribe.
Na reunião, o presidente da Comissão Nacional de Meio Ambiente da Confederação, Muni Lourenço, destacou a posição do setor em relação ao uso da ciência e tecnologia como fontes da sustentabilidade econômica, ambiental e social do País.
"Os produtores rurais brasileiros têm significativa contribuição na preservação do meio ambiente graças ao investimento em tecnologias sustentáveis. Os dados oficiais indicam que 25,6% da vegetação nativa preservada no País está dentro dos imóveis rurais, isso mostra que para os produtores não há contradição entre produção de alimentos e sustentabilidade ambiental."
Muni Lourenço ressaltou ainda os projetos e atividades que o Sistema CNA/Senar realiza para capacitar e dar assistência técnica a milhares de produtores rurais com foco nas boas práticas agropecuárias e sustentáveis.
A nova coordenação executiva do Fórum, comandada por Oswaldo Lucon, afirmou que o FBMC atuará sob a perspectiva de um diálogo construtivo e participativo com os vários segmentos da sociedade e governos sobre a temática da sustentabilidade ambiental e climática.
O Fórum Brasileiro de Mudança do Clima é formado por sociedade civil e governo e atua na discussão e tomada de posição sobre os problemas decorrentes da mudança do clima. A CNA é integrante da Comissão Temática de Agricultura, Florestas e Biodiversidade do Fórum desde 2009.
Precificação do carbono e mercados
A CNA também discutiu a precificação do carbono e quais as formas de implementação desse mercado no Brasil. Segundo o coordenador de Sustentabilidade da Confederação, Nelson Ananias Filho, o desafio é promover o equilíbrio entre valor de carbono e os prejuízos causados pelos efeitos das alterações climáticas.
"Em uma equação econômica simples, deve-se buscar o ponto de equilíbrio entre custo da adaptação com custo de mitigação. O preço deve refletir a resiliência do sistema para que constitua um mercado estável e confiável. O mercado de carbono deve ser implementado de forma voluntária, focado na adaptação e adicionalidade, respeitando o balanço das emissões e fortalecendo as ambições das NDCs."
Nelson Filho reforçou que a atividade agropecuária deve se inserida nesse mercado por ser um setor com grande potencial de vender créditos de carbono, "desde que haja um mercado justo e ajustado ao setor agropecuário, além de ter suas ações prévias reconhecidas”.
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