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CNA participa da cúpula global sobre pequenas culturas na Espanha
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Evento internacional reúne produtores, reguladores e pesquisadores

5 de fevereiro 2024
Por CNA

Brasília (05/02/2024) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participa, de 5 a 9 de fevereiro, da IV Cúpula Global sobre Uso de Pequenas Culturas, em Madri, na Espanha. O evento internacional reúne produtores, reguladores, pesquisadores e profissionais de proteção de cultivares da cadeia produtiva.

A assessora técnica das Comissões de Fruticultura e de Hortaliças e Flores da CNA, Letícia Fonseca, participará das discussões em torno do tema. Ela irá compartilhar sobre a atuação da Confederação na defesa dos interesses dos produtores rurais das cadeias produtivas das pequenas culturas, também conhecidas como Culturas de Suporte Fitossanitário Insuficiente (CSFI) ou Minor Crops.

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As pequenas culturas são aquelas para as quais há número reduzido, ou sequer nenhum defensivo registrado. Segundo Letícia, a menor escala de produção leva a um menor potencial de retorno, e assim, menor aporte de pesquisa ou solicitação de registro por parte das indústrias.

“Nosso objetivo ao participar deste palco de discussões é apresentar os trabalhos desenvolvidos pela CNA no Brasil e como funciona a atuação conjunta entre setor produtivo, industrias, e órgãos de governo. Também vamos falar sobre os desafios na interação entre industrias e setor produtivo e a necessidade de regulamentação da nova legislação de defensivos, atrelada à atualização da INC 01/2014, e construção de procedimentos de recomendação oficial”, explica Letícia.

De acordo com Letícia, o grande problema vivenciado pelo setor é o leque reduzido, ou inexistente de defensivos registrados para essas culturas. “A ausência de produtos registrados traz uma insegurança produtiva a campo, o produtor não tem recomendação de qual produto utilizar, qual produto será eficiente no controle de alguma doença e seguro para ele, os demais trabalhadores e meio ambiente”, afirma a assessora técnica.

Ela explica que, dado ao cenário atual, é importante a participação ativa de produtores e de instituições de pesquisa no debate internacional sobre o assunto. “Vamos ver o que está se passando no restante do mundo. O Brasil possui regulamentos específicos para o tema”, destaca.

Para Letícia, o grande desafio é que mesmo com os avanços dos últimos anos, ainda há um longo caminho a ser percorrido em relação a ampliação de registros, como instrumento de segurança do produto e segurança na oferta de alimento à população. “É necessário maior celeridade e priorização da regularização e priorização do registro de defensivos para algumas pragas e doenças, que são de grande impacto para nossa produção”, diz.

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