CNA destaca importância da produção de fibras naturais no País
Entidade participou reunião da Câmara Setorial de Fibras Naturais do Ministério da Agricultura na terça (7)
Brasília (07/02/2023) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou da reunião da Câmara Setorial de Fibras Naturais do Ministério da Agricultura, na terça (7).
O presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento da Região Norte da CNA e da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (Faea), Muni Lourenço, destacou a importância de substituir as sacolas plásticas dos estoques públicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) pela sacaria de fibras naturais.
“A sacaria é feita por pequenos produtores, de forma organizada e artesanal, e precisamos de uma iniciativa como essa para que a cadeia possa retomar seu crescimento. Além de priorizarmos os produtos sustentáveis, beneficiamos a cadeia produtiva”, disse.
Lourenço sugeriu ainda a realização de um projeto piloto no Amazonas para testar a iniciativa. “Acredito que será muito benéfico para os produtores locais”. A demanda foi levada à Câmara Setorial pela Federação de Agricultura do Amazonas, atendendo a uma demanda dos produtores locais.
A reunião também abordou os programas Aquisição do Governo Federal (AGF) e o Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) promovidos pela Conab como alternativa para o desenvolvimento da cadeia produtiva.
As iniciativas fazem parte da Política de Garantia de Preços Mínimos do Governo Federal (PGPM) e visam apoiar produtores rurais e cooperativas, por meio da aquisição de produtos, realizada quando o preço de mercado estiver abaixo do preço mínimo estabelecido para a safra vigente, no caso do AGF, e o pagamento de subvenção (PEP) àqueles que adquirirem produtos direto do produtor ou cooperativa pelo valor do preço mínimo fixado.
O assessor especial do Ministério, Carlos Augustin, participou da reunião e afirmou que as Câmaras Setoriais são prioridade para o Ministério, com a criação, inclusive, de quatro novas câmaras, que devem ser voltadas para bioinsumos, agricultura digital, títulos agrícolas/mercado de capital agro e à agricultura de baixo carbono.
Augustin ressaltou que a Secretária de Política Agrícola está trabalhando em linhas de crédito diferenciadas para beneficiar produtores rurais que assumirem compromissos sociais e ambientais, como as fibras naturais.
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