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CNA debate normas trabalhistas no campo em Minas Gerais
Entidade participou do evento Conexão Liderança em São Gotardo
Brasília (07/11/2024) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na quarta (6), do evento Conexão Liderança, em São Gotardo (MG), para debater, entre outros assuntos, as normas trabalhistas no campo.
O evento teve a participação de produtores e gestores de empresas rurais do setor de olericultura para compartilhar experiências sobre gestão operacional de negócios e desenvolvimento de pessoas.
O coordenador da Comissão Nacional de Relações de Trabalho e Previdência Social da CNA, Rodrigo Hugueney, palestrou no encontro e falou sobre leis trabalhistas, conceitos e características, orientando os produtores sobre o que caracteriza um vínculo trabalhista.
Hugueney também compartilhou informações sobre meios de formalização do vínculo, formas de contrato e especificidades. Ele citou ainda a Norma Regulamentadora NR 31, que dispõe sobre normas do trabalho no meio rural.
Durante o encontro, o presidente da Comissão Nacional de Hortaliças e Flores da CNA, Rodolfo Molinari, destacou a importância de eventos que orientam sobre as normas trabalhistas e ferramentas de gestão para qualificar e reter profissionais, sempre em busca da eficiência no empreendimento rural.
“A região é grande produtora de batata, cenoura, alho, cebola, repolho e outras atividades agropecuárias. Há alta demanda por mão-de-obra, com destaque para as hortaliças. Culturas com safras definidas e com alta contratação na demanda, em especial durante o período de colheita”, disse.
A assessora técnica da CNA Letícia Barony acompanhou a discussão e disse que as leis e outros regramentos jurídicos tendem a ser de difícil interpretação e, portanto, apresentar exemplos práticos para os produtores é essencial para que a informação seja mais acessível.
“Esses eventos também são importantes para verificar a necessidade de adequações de leis que impactam o setor agro, garantindo segurança e condições adequadas ao trabalhador e produtor rural”, afirmou.