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CNA debate erradicação da febre aftosa
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Tema foi pauta da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte. Maio será a última etapa de vacinação do rebanho do Acre e de Rondônia

21 de março 2019
Por CNA

Brasília (21/03/2019) – A Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu na quarta (20), em Brasília, para debater a situação do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) do Ministério da Agricultura.

Para que o Brasil conquiste o status livre de febre aftosa sem vacinação, o programa dividiu o país em cinco blocos e propôs um cronograma para a retirada da vacina contra a doença até 2021. Em maio de 2019, será a última etapa de imunização do rebanho bovino e bubalino do primeiro bloco (Acre e Rondônia).

“A palavra de ordem nessa nova etapa é cautela. Foram 60 anos para livrar o país dessa enfermidade e hoje estamos galgando um novo status sanitário, que certamente trará mais valor para a nossa carne e mais renda para o produtor”, afirmou o presidente da Comissão, Antônio Pitangui de Salvo.

Segundo ele, o setor está unido e cumprirá os prazos estabelecidos pelo PNEFA. “Precisamos acreditar nisso e confiar que vamos caminhar pra frente. É necessário ter melhoria contínua para sermos reconhecidos”.

CNA debate erradicação da febre aftosa

Presidente da Comissão Nacional de Bovinocultura de Corte, Antônio, Pitangui de Salvo

Outro assunto debatido na reunião foram as propostas do setor para o Plano Agrícola e Pecuário 2019/2020. “Todos os anos a CNA faz um levantamento com os produtores para reunir as principais demandas do setor agropecuário para a próxima safra”, disse a assessora técnica do Núcleo Econômico da CNA, Carolina Nakamura.

Um dos pontos defendidos pela Comissão foi a revisão dos prazos de pagamento e a carência para o pecuarista que contratar o crédito rural. Segundo o assessor técnico da CNA, Ricardo Nissen, a pecuária de corte não pode ser comparada a uma cultura anual, como soja e milho, pois ela tem um ciclo mais longo, de quatro a cinco anos.

“O produtor que contrata o crédito para uma atividade de ciclo completo, ele leva mais tempo para começar a ter faturamento daquilo que ele está investindo. Então ter só um ou dois anos de liberação para pagamento não é o suficiente, precisamos ter essa revisão dos prazos para atividade”, explicou Ricardo.

Outra questão foi a redução dos documentos obrigatórios solicitados para contratação do crédito. “A ideia é reduzir essa lista e facilitar o acesso do produtor, assim ele poderá operar melhor”, concluiu o assessor técnico da CNA.

CNA debate erradicação da febre aftosa

Assessor técnico da CNA, Ricardo Nissen

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