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CNA avalia impactos da pandemia nas cadeias produtivas irrigadas
Comissão Nacional de Irrigação da entidade realizou reunião nesta segunda
Brasília (08/06/2020) – A Comissão Nacional de Irrigação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu na segunda (08), por videoconferência, para debater os impactos da pandemia do coronavírus nas cadeias produtivas irrigadas, entre outros temas.
A reunião foi coordenada pelo presidente da Comissão, Eduardo Veras, e contou com a participação do coordenador de sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias Filho, e da assessora técnica da Comissão, Vanessa Prezotto Silveira, além de integrantes do grupo.
Segundo Nelson Ananias, a Confederação atuou em várias frentes para amenizar os efeitos da crise. Para apoiar o setor, a entidade solicitou a suspensão da cobrança pelo uso da água junto ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH) e a manutenção de descontos em taxas de cobrança de energia
“Foram formas de dar alívio nesse período, mas a discussão continua para mantermos a isenção e para que não tenham novos aumentos no próximo ano”, disse ele.
Outra ação importante da CNA foi apresentar propostas para o desenvolvimento da agricultura irrigada dentro do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2020/2021. A entidade sugeriu a criação de linhas de crédito específicas, a redução de taxas de juros e formas de subsídio, como a utilização do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura (Reidi) no financiamento de projetos de irrigação.
“Apesar da crise, a agricultura conseguiu se manter e garantir a segurança alimentar. A CNA atuou de maneira bastante intensiva para que os projetos de irrigação fossem viáveis. Isso fez com que ficasse ainda mais latente a necessidade e as ações de suporte da área de irrigação para o Governo”, afirmou Vanessa.
Nelson Ananias também fez apresentações sobre as ações do poder público para o desenvolvimento da agricultura irrigada no Brasil sob a perspectiva do produtor e sobre propostas para irrigação na nova gestão do governo federal.
A cobrança sobre os recursos hídricos em Minas Gerais foi tema de uma palestra do analista ambiental da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Guilherme Oliveira.
Durante o encontro foram discutidas, ainda, o impacto sobre a extinção da tarifação da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a agenda dos grupos de trabalho sobre capacitação para o produtor rural atuar na gestão integrada de recursos hídricos, ferramentas de medição e registro de vazão de água e custos da irrigação na produção agropecuária.
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