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CNA, Aprosoja e Movimento Pró-Logística percorrem BR-163
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Durante quatro dias, grupo visitou um dos principais corredores logísticos de grãos no Mato Grosso e Pará

22 de julho 2022
Por CNA

Brasília (22/07/2022) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, nesta semana, do estradeiro da BR-163, movimento organizado pela Aprosoja Mato Grosso e Movimento Pró-Logística que percorreu, por três dias, os corredores logísticos para o escoamento da produção de grãos na rodovia, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA).

A representante da CNA na excursão foi a vice-presidente da Comissão Nacional de Infraestrutura e Logística da CNA, Luana Belusso. O estradeiro teve início na segunda (18) e terminou na quinta (21).

No primeiro dia, foram percorridos 500 km entre Cuiabá e Sinop, em Mato Grosso, onde foi realizado um simpósio em que o diretor presidente da Via Brasil BR-163, Fernando Fujisawa, apresentou o cronograma de obras e ações a serem realizadas no trecho de concessão entre Sinop a Itaituba (PA). O evento aconteceu na sede do Sindicato Rural de Sinop.

Na terça (19), a comitiva percorreu 1.097 km, até Novo Progresso (PA), onde se reuniu com autoridades e a comunidade local.

ETCs - Já na quarta (20), terceiro dia, a equipe do estradeiro chegou a Miritituba (PA), no distrito paraense de Itaituba. O porto tem quatro Estações de Transbordo de Cargas (ETCs) fixas (Cianport, Unitapajos, Hidrovias do Brasil e Cargill) e uma ETC flutuante (Bertolini), que totalizam uma capacidade de movimentação de 19 milhões de toneladas de grãos, divididas da seguinte forma: Cianport (2,5 milhões), Unitapajos (5 milhões), Hidrovias do Brasil (6 milhões), Cargill (3 milhões) e Bertolini (2,5 milhões).

Barcaça carregada de milho na ETC da Cianport, em Miritituba

Barcaça carregada de milho na ETC da Cianport, em Miritituba (PA)

O grupo visitou todas as ETCs. “O que difere uma ETC terrestre de uma ETC flutuante é o sistema chamado just in time, onde o caminhão e a barcaça precisam estar prontos para a carga e a descarga, respectivamente, pois não há possibilidade de armazenar”, explicou Luana Belusso.

Os produtos carregados em Miritituba possuem três principais destinos: Santana do Araguaia, Santarém e Vila do Conde, no Pará.

Das empresas que operam no terminal, a Unitapajós atua na rota Miritituba-Vila do Conde/PA, enquanto a Cargill movimenta grãos de Miritituba a Santarém. Ambas fazem o transporte somente dos seus produtos.

Já a Cianport, Hidrovias do Brasil e a Bertolini, além de transportarem seus grãos, também prestam serviço para terceiros, como LDC, Cofco e Viterra.

As barcaças da Bertolini são enviadas para Santarém e Vila do Conde, usualmente em comboios de 9 barcaças. Por sua vez, a Hidrovias do Brasil possui um terminal grande em Vila do Conde e seus comboios são compostos por 25 barcaças (62,5 mil toneladas), enquanto a Cianport opera em Santana do Araguaia, onde possui um porto com capacidade de 2,5 milhões de toneladas.

Condições locais - Segundo relatos da comitiva, estima-se a circulação de 1.800 caminhões (84,6mil toneladas) por dia na BR-163, de Sinop a Santarém. O período de escoamento ocorre durante o ano todo, sendo o pico nos períodos março/abril e julho/agosto, chegando a quase 31 milhões de toneladas de grãos, principalmente soja e milho.

No trecho de Cuiabá a Sinop, está autorizada uma nova licitação. O processo deve demorar até 2 anos, pois depende da realização de estudos pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Durante esse período, a concessionária Rota do Oeste (CRO) continuará explorando a rodovia. Em alguns trechos, estão sendo realizadas ações “tapa buracos”, para atender o grande fluxo de caminhões.

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Obra de recuperação do pavimento em trecho da BR-163

Entre Sinop e Miritituba, a empresa Via Brasil também realiza a manutenção da estrada, que inclui “tapas buracos”, recuperação do pavimento, limpeza da margem da rodovia e, ainda, o início das obras das praças de pedágios.

Pelas informações apuradas pelo grupo do Estradeiro, há alguns trechos em condições ruins, sendo que o pior deles soma 43 km entre Castelo dos Sonhos e a Vila 1.000, no Pará.

Entre Miritituba e Santarém, há trechos não asfaltados (33 km). A pavimentação passará por uma relicitação, uma vez que foram constatados erros de cálculo no projeto inicial.

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