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Caso típico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) é descartado no Brasil
Em mais de 20 anos de vigilância para a doença, nunca se registrou um caso da doença no país, que mantém o melhor status sanitário possível para enfermidade.
Desde 2012 o Brasil possui de risco insignificante de desenvolvimento de doença típica perante a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e possui sistema de vigilância ativa que é direcionada a qualquer bovino, com idade superior a 24 meses, que demonstre sinais neurológicos. Desta forma, durante procedimento de rotina do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado do Mato Grosso (INDEA) perante a chegada ao abate de uma vaca de 17 anos com sintomatologia clínica, foi determinada a possibilidade de um caso de doença neurológica e amostras foram encaminhadas para exame de triagem. O resultado oficial divulgado confirmou se tratar de caso atípico de EEB, doença que ocorre de maneira espontânea e esporádica, não estando relacionado à ingestão de alimentos contaminados.
Cabe ressaltar que os produtos derivados do animal foram identificados, localizados e apreendidos preventivamente, não havendo ingresso de nenhum produto na cadeia alimentar humana ou de ruminantes. Não há, portanto, risco para a população.
No caso em questão, a presença do prion é relacionado a idade do animal, e não segue o padrão da doença típica, que tem como principal via de transmissão a ingestão de alimentos contendo farinhas de carne e ossos provenientes de carcaças de animais infectados.
A Organização Mundial da Saúde Animal já foi comunicada do resultado do exame pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ( MAPA) e, de acordo com suas normas, não haverá alteração da classificação de risco do Brasil para a doença.