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Brasil cria 132 mil empregos formais em outubro
A economia brasileira criou 132.714 novos postos de trabalho em outubro de 2024, segundo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo é resultado de 2.222.962 admissões e 2.090.248 demissões no período.
A Agropecuária manteve tendência de saldo negativo de empregos (-5.757) no mês de outubro, um padrão observado na série histórica. O setor de Construção também registrou perda líquida de 767 postos no período. Entre os saldos positivos, o principal destaque do mês foi o setor de Serviços com 71.217 vagas, seguido pela Indústria (44.297) e Comércio (23.729). Com o resultado de outubro, o País acumula 2.117.473 novas vagas no ano e registra um estoque total de empregos formais de 47.634.748 postos de trabalho.
Em outubro, todas as regiões apresentaram saldo positivo, quando avaliado o total de empregos da economia. O Sudeste destacou-se com a maior criação de vagas (65.458 vagas). Na sequência, ficaram o Sul (34.372) e o Nordeste (18.345 postos). Norte e Centro-Oeste registraram 7.349 e 4.457 vagas, respectivamente. Quanto ao saldo da Agropecuária, todas as regiões apresentaram saldo positivo, à exceção do Sudeste, que registrou perda líquida de 12.125 postos. A região Sul teve o maior destaque no setor em outubro, com a criação de 1.979 novos empregos, seguida pelo Nordeste (1.385), Centro-Oeste (587) e Norte (223).
Quando analisados os dados para criação de postos de trabalho por Unidade da Federação, 14 estados apresentaram resultado positivo em outubro. Entre esses, destaca-se Rio Grande do Sul (1.766 vagas), seguido pelo Goiás (930 vagas) e Santa Catarina (550 vagas). Por outro lado, 12 estados e o Distrito Federal apresentaram perda líquida de empregos, sendo São Paulo o que registrou maior queda (-7.324 empregos), seguido por Minas Gerais (-3.708) e Rio de Janeiro (-926).
As atividades agropecuárias que mais contribuíram com a criação de novas vagas de trabalho em outubro de 2024 foram:
Produção de Sementes Certificadas, Exceto de Forrageiras para Pasto: 4.694;
Cultivo de Soja: 2.209;
Cultivo de Milho: 896;
Cultivo de Maçã: 733;
Cultivo de Outros Cereais não Especificados Anteriormente: 551.
As atividades com maior perda líquida no período foram:
Serviço de Preparação de Terreno, Cultivo e Colheita: -2.204;
Cultivo de Café: -1.944;
Atividades de Apoio à Agricultura não Especificadas Anteriormente: -1.767;
Cultivo de Cebola: -1.322;
Cultivo de Alho: -1.253.
Comunicado Técnico
CAGED