Logo CNA

Publicações

BOI GORDO - MERCADO FUTURO
26 de abril de 2024
Boi gordo com preços firmes no final de abril
banner.png


ESTRATÉGIAS PARA O BOI GORDO NO MERCADO FUTURO

Uma parceria da CNA com a Stone X para o produtor rural

26 de abril de 2024

 

Boi gordo com preços firmes no final de abril

O mercado do boi gordo seguiu com as cotações entre estabilidade a ligeiras altas nesta semana nas principais praças pecuárias.

Do lado da oferta, os produtores têm segurado a boiada, enquanto as indústrias mantêm um volume de compra reduzido, frente as escalas de abates alongadas, ao redor de 10 dias.

O Indicador Cepea para o boi gordo fechou em R$233,15/@ em São Paulo (25/4), um aumento de 0,5% na comparação semanal. No acumulado de abril, até o dia 25, o boi gordo subiu 2,2% no estado.

Para a próxima semana, a expectativa é de boa movimentação no mercado de carne bovina, com a virada de mês e o bom ritmo das exportações, o que deve manter o mercado do boi gordo firme. Em médio prazo, o Dia das Mães é um fator positivo para a demanda interna por carne bovina.

Mesmo com o mercado físico mais firme, é interessante se proteger contra uma eventual queda nos preços da arroba?

A resposta é sim. Isso porque ao mitigar riscos, a rentabilidade da atividade não fica exposta a possíveis fatores negativos, o que diminui as chances de prejuízos ao produtor.

Inclusive, o período de firmeza de mercado é um dos melhores momentos para a ação, pois permite proteções com preços mínimos mais altos para a arroba do boi gordo. O preço mínimo é aquele garantido pelo mercado futuro àquela operação, ou seja, o valor protegido contra baixa, que no exemplo a seguir é de R$231,00/@ para maio/24.

Hoje (26/4), quando é escrito este informativo, o contrato futuro do boi gordo para maio/24 está R$231,75/@ (B3 – São Paulo).  O seguro para uma arroba de R$231,00 está em R$3,90/@. Veja a tabela a seguir:

Imagem

Destacamos que o mercado do boi se mostrou mais firme nos últimos dias, frente a uma oferta mais ajustada de animais para abate, no entanto, para meados de maio, com as pastagens perdendo capacidade de suporte, a tendência é de uma oferta maior de bovinos e pressão de baixa sobre as cotações. Ou seja, o objetivo do uso de ferramentas de proteção de preço não é acertar na mosca, mas sim o produtor estar protegido da volatilidade do mercado, no caso, a uma possibilidade de queda no preço da arroba em médio prazo.

Frente ao exposto, como ficaria a arroba do boi gordo (receita do produtor) caso o mercado caia ou continue subindo?

Exemplo do valor protegido a R$231,00/@, menos os R$ 3,90/@ (valor do seguro), temos R$227,10/@ líquido.

Se na data de abate, dos bovinos, em maio/24, o mercado recuar para R$225,00/@, com base São Paulo, o recebimento da arroba no mercado físico será de R$225,00/@. Porém, como o seguro contratado foi de R$231,00/@, a bolsa devolverá a diferença de mercado, isso significa R$6,00/@.

Com isso, somando os R$225,00/@ recebidos no físico mais os R$6,00/@ recebidos pelo seguro, o preço final (bruto) será de R$231,00/@.

Descontando o valor do seguro, ou seja, R$231,00/@ menos os R$3,90/@ (prêmio seguro), temos R$227,10/@ líquido (exatamente o valor protegido inicialmente).

E se o mercado do boi gordo continuar subindo, para R$245,00/@, por exemplo?

O valor recebido pelo mercado físico será de R$245,00/@ e não será necessário utilizar o seguro contratado. Descontando o valor investido no seguro: R$245,00/@ – R$ 3,90/@ (prêmio seguro), temos R$241,10/@ líquido.

É válido lembrar que os valores são para fins de exemplo e sofrem alterações, conforme a variação de mercado.

Se você se interessou e quer saber mais detalhes, a CNA possui uma parceria com a StoneX que sempre estará disponível para te auxiliar e explicar melhor sobre as ferramentas de gestão de risco.

Contato:
Marianne Tufani
Consultora em gerenciamento de riscos
(19) 9 9994-0917

Imagem

Áreas de atuação