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Sistema CNA/Senar debate agricultura no ambiente virtual
Em live promovida pelo Facebook, o coordenador de Inovação apresentou as iniciativas do Sistema para apoiar os produtores rurais na pandemia
Brasília/DF (14/07/20)
– O Sistema
CNA/Senar participou, na terça (14), da live ‘Diálogos com Facebook’ sobre
Agricultura no Ambiente Virtual. O coordenador de Inovação, Matheus
Ferreira, foi um dos expositores e falou sobre o Mercado CNA, Feira Segura,
além de outras ações do Sistema para os produtores rurais durante a pandemia.
O debate
faz parte da campanha #JuntosPeloPequeno lançada pela rede social para apoiar
pequenas empresas que enfrentam a crise causada pela Covid-19. Essa é quarta
mesa de discussão. As anteriores trataram das ações concretas de apoio à
pequena empresa, crédito facilitado durante a crise da Covid-19 e digitalização
do varejo na quarentena.
“Essa é
uma oportunidade muito importante nesse momento que estamos vivendo, até porque
muitos canais de distribuição dos produtores ficaram impedidos devido à
pandemia. É o momento do produtor se capacitar e buscar alternativas de
comércio eletrônico, principalmente para acessar mercados que ele não teria
oportunidade de acessar na sua região”, afirmou Ferreira.
Também
participaram da live o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA),
deputado Alceu Moreira, presidente da FPA, o Secretário de Agricultura Familiar
e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Fernando Schwanke, e o analista
de competitividade do Núcleo de Agronegócio do Sebrae, Victor Ferreira. A
gerente de políticas públicas do Facebook, Andréa Leal, foi a moderadora.
De acordo com Matheus Ferreira, nos primeiros três meses que o Mercado CNA está no ar, houve adesão de produtores e compradores de todo o País.
“Todo o
País já está coberto com produtores e produtos que podem ser comercializados no
e-commerce da CNA. Isso mostra que o comércio eletrônico, principalmente
voltado para o agronegócio já não é mais uma tendência, mas uma realidade.”
Ferreira
observou que é necessário garantir a segurança do processo de comercialização
eletrônica. “Obviamente que precisamos garantir a segurança tanto de
rastreabilidade e qualidade do produto quanto do acesso à internet para ampliar
a oferta de produtos do agro através das plataformas de e-commerce.”
Ele falou
ainda do trabalho de capacitação e Assistência Técnica e Gerencial do Serviço
Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), que proporciona autonomia ao produtor
para conhecer o potencial da propriedade e ajudá-lo na tomada de decisão.
“O Senar
vem capacitando o sistema de produção para garantir a qualidade e a
competitividade dos produtos e, da porteira para fora, trabalhamos projetos de
comercialização”, ressaltou. “Com a pandemia, a comercialização eletrônica é
uma oportunidade enorme que se abriu. E quanto mais capacitarmos o produtor em
inclusão digital e uso dessas ferramentas, novos canais vão se abrir e cada vez
mais a segurança para quem vende e compra será maior.”
Victor
Ferreira, do Sebrae, afirmou que com a pandemia, a busca por informações
digitais aumentou muito na rede da entidade. “A procura por aprender a como
fazer pagamentos pela internet também. Isso tudo gera grandes oportunidades e
estamos nos preparando para que os produtores se adaptem a essa nova
realidade.”
O
Ministério da Agricultura também apresentou as ações que tem desenvolvido, como
a criação do comitê de crise contra a Covid-19, o lançamento do programa de
Bioinsumos e o fortalecimento das cadeias curtas na agricultura familiar
através do Pronaf.
“No
Pronaf existem linhas para investir em tecnologias. Isso tem sido cada vez mais
acessado e continuará sendo, porque acreditamos que um dos grandes
beneficiários será o pequeno proprietário, porque ele terá acesso a tecnologias
que nunca teve e isso dará mais competitividade a ele”, afirmou o Secretário de
Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa, Fernando Schwanke.
O
deputado Alceu Moreira, presidente da FPA, destacou que é necessário o Brasil
trabalhar com inteligência estratégica para conquistar mercados e parabenizou
os produtores que aproveitaram para ampliar seus negócios.
“O
portfólio de produtos do Brasil para exportar para qualquer país do mundo tem
que passar de 100 produtos. Nossa condição de solo e água nos permite produzir
o que quisermos no Brasil, mas tem que ter a cadeia organizada, assistência
técnica, comercialização e volume de produção.”
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