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Plano Maranhão 2050: Câmara de Desenvolvimento Ambiental propõe iniciativas sustentáveis para transformar o estado
Soluções para combater o desmatamento ilegal, melhorar gestão de recursos hídricos e saneamento básico reforçam o papel do setor agropecuário no desenvolvimento sustentável do Maranhão
Por: Raquel Araújo
Fonte: Ascom Sistema Faema/Senar-MA
Recentemente, o auditório da Faema, em São Luís, sediou a reunião da Câmara de Desenvolvimento Ambiental, uma das principais frentes do Plano Maranhão 2050. O encontro debateu soluções estratégicas que impactam diretamente o setor agropecuário, reforçando o equilíbrio entre produção e preservação ambiental.
Com 65 instituições envolvidas, o Plano Maranhão 2050 é o primeiro planejamento estratégico de longo prazo do estado, reunindo governo, setor produtivo e sociedade civil para construir um futuro mais sustentável e inclusivo. Lançado em junho deste ano, o plano prevê metas ousadas, como a redução do desmatamento ilegal e o fortalecimento da economia verde, com impacto direto no campo.
Propostas Sustentáveis para o Agro – Entre os temas debatidos, o desmatamento ilegal zero foi destaque, alinhado ao Código Florestal Brasileiro e ao manejo sustentável. Carlos Antônio Feitosa, vice-presidente da Faema, explicou: “Defendemos práticas produtivas que respeitem o meio ambiente e ofereçam segurança jurídica ao produtor rural”, destacou.
Outro ponto importante foi a preservação de nascentes e mananciais. A proposta prevê programas que beneficiem diretamente comunidades rurais e fortaleçam a agricultura irrigada, essencial para a produção do estado.
A educação ambiental também ganhou força. “O futuro do agro começa com a conscientização,” afirmou Feitosa. Os representantes de instituições na Câmara Setorial propuseram incluir o tema como eixo transversal no currículo escolar e em ações voltadas a produtores rurais.
O Papel do Agro no Maranhão 2050 –
O setor agropecuário é responsável por cerca de 19% do Valor Adicionado Bruto (VAB) do Maranhão, segundo dados do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC). Essa participação reflete a relevância do agro como motor econômico, impulsionando o desenvolvimento regional e gerando milhares de empregos. Com práticas cada vez mais sustentáveis, o setor assume um papel estratégico no cumprimento das metas do Plano Maranhão 2050. Com programas de assistência técnica e capacitação, o Senar já apoia pequenos e médios produtores na adoção de práticas sustentáveis.
Daniela Amorim, coordenadora da Câmara de Desenvolvimento Ambiental, destacou: “O agro é essencial para o sucesso das metas ambientais e econômicas. Estamos alinhando projetos para 2027 que envolvem desmatamento, saneamento e preservação hídrica”, disse.
Com as metas de curto prazo em andamento, a próxima reunião da câmara está prevista para o início de 2025.
