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Jornada CNA – Profissionais abordam educação no meio rural brasileiro
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Painel reuniu especialistas na terça (26)

26 de abril 2022
Por CNA

Brasília (26/04/2022) – A forma como a prática e a função da agricultura são ensinadas aos alunos em sala de aula também foi abordada no segundo painel da Jornada CNA – Eleições 2022, realizado na terça (26).

O evento promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) é mais um de uma série de debates sobre temas fundamentais para o Brasil, com a participação de especialistas, políticos, lideranças e autoridades.

A partir do que for debatido nesses eventos, a CNA irá formular as propostas do setor produtivo para apresentar aos candidatos à Presidência da República e aos parlamentares, com o objetivo de contribuir com a construção de um país melhor para todos.

Estiveram no debate a doutora em Política Educacional e ex-secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Ilona Becskehazy, a pós-graduada em Administração Escolar e Pedagogia e diretora de Ensino do Colégio Guilherme Dummont Villares (SP), Angela Reda Fonseca e a vice-presidente da Associação “De Olho no Material Escolar”, Andreia Bernabé, discutiram o tema Educação.

As especialistas destacaram dois pontos que consideram fundamentais e que precisam ser revistos em relação à agricultura e à educação: o material didático utilizado em sala de aula e a formação dos profissionais.

Ilona Becskehazy afirmou que o setor enfrenta dificuldades tanto para contratação de profissionais para atuarem na área da educação quanto em relação ao material didático e o conteúdo abordado em sala.

“O agro sofre mais do que os demais setores por causa das características da educação brasileira e com a campanha que é feita dentro de sala de aula no sentido de criar uma imagem extremamente negativa do setor, dos empreendedores rurais e empreendimentos agrícolas que vêm produzindo alimentos para a população brasileira e mundial”.

Ela ressaltou que é necessário seguir alguns pilares para se ter uma educação de qualidade e eficaz, como livros que forneçam opções de didáticas para os alunos, além de profissionais capacitados que dominem as técnicas de ensino.

Sobre os livros didáticos, Andreia Bernabé, do De Olho no Material Escolar, explicou que em um levantamento feito pela organização em todo o País, percebeu-se vários conteúdos preocupantes que vão em desencontro com o agro.

“Os livros utilizam conteúdos que usam contos infantis que deturpam o setor, como uma floresta onde não tem mais árvores nem lobo porque tudo foi destruído. Por isso precisamos de uma mensagem científica nesses livros, de instituições como a Embrapa”, disse.

Andreia acredita que os casos contados nos livros não representam os anos de evolução do sistema produtivo brasileiro. Portanto, destacou, é preciso atualizar os livros didáticos.

A pós-graduada em Administração Escolar e Pedagogia e diretora de Ensino do Colégio Guilherme Dummont Villares (SP), Angela Reda Fonseca, falou sobre a Base Nacional Comum Curricular e a nova lei do Ensino Médio que passa a vigorar este ano no País.

Ela citou que a produção de alimentos está na base curricular e que é necessário olhar para isso e fazer valer a máxima de que o Brasil é o celeiro do mundo. Angela frisou ainda que o agro tem várias oportunidades de carreiras e possibilidades de atuação que precisam ser consideradas também.

“Estamos trabalhando na formação de indivíduos e aqueles que trabalham com educação precisam observar o que está previsto na lei e praticar dentro de sala de aula. Precisamos assumir essa responsabilidade, olhar para esse vasto tema e transversalizá-lo em todas as suas possibilidades”.

O painel foi moderado pelo jornalista Antônio Gois, especialista em educação e colunista do jornal O Globo.

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