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Instituto CNA apresenta nova plataforma para gestão dos protocolos de produtos de origem animal
Reunião com as entidades detentoras de protocolos de rastreabilidade e qualidade foi realizada na quinta (27)
Brasília (27/06/2024) – O Instituto CNA apresentou, na quinta (27), a nova Plataforma de Gestão de Protocolos de adesão voluntária Agritrace Animal. O projeto busca agregar valor à produção pecuária a partir do uso da certificação e da rastreabilidade de seus produtos, oferecendo maior transparência aos elos das cadeias produtivas, desde a origem na fazenda até a mesa do consumidor.
Atualmente, o programa do ICNA conta com 22 protocolos homologados junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O novo sistema foi apresentado para as entidades detentoras destes protocolos, que passarão a utilizá-lo a partir do próximo semestre.
Na abertura do encontro, o diretor-executivo adjunto do ICNA, Matheus Ferreira, destacou que o projeto é uma prioridade para o Sistema CNA/Senar/ICNA.
“Essa é uma determinação da casa, devido à sua importância comercial. A rastreabilidade é um tema tratado de forma transversal e abrangente na casa. A ideia é que, ao final dessa reunião, saiamos com mais experiências e informações que agreguem conhecimento ao trabalho que estamos fazendo”.
Para Matheus, o Sistema CNA vem estruturando um novo modelo para a rastreabilidade da pecuária de corte, além dos protocolos privados de adesão voluntária.
“O nosso objetivo é ampliar a quantidade de protocolos homologados e gerenciados pelo ICNA, e atender outras cadeias produtivas. Já trabalhamos no setor do café, com Indicações Geográficas, e pretendemos expandir para outros setores como o mel e queijos, respeitando as suas particularidades,”, disse Matheus.
Plataforma – Os assessores técnicos do ICNA, Luiz Felipe Ribeiro e Marina Zimmermann, conduziram os painéis e o debate com os participantes. Marina também fez a apresentação ao grupo da nova identidade visual e posicionamento da marca Agritrace.
O detalhamento das funcionalidades da nova plataforma foi apresentado pelo representante da empresa AGtrace, André Maltz Turkienicz, responsável pelo desenvolvimento técnico da ferramenta.
“A plataforma conta com um sistema de georreferenciamento, onde é possível, por exemplo, fazer controle de dados, números de produtores, número de propriedades, quantidade de frigoríficos, controle de abates. Tudo isso pode ser visualizado por estado. São muitas informações que podem ser utilizadas facilitando o controle de todo o processo de rastreabilidade”, destacou Turkienicz.
Após a apresentação, as detentoras de protocolos ligados à cadeia produtiva de bovinos, que participaram do projeto piloto, apresentaram suas impressões e compartilharam suas experiências com os demais participantes.
A Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos das Raças Wagyu e a empresa FairFood relataram suas experiências com o programa de rastreabilidade completo, desde registros genealógicos até o abate dos animais.
O representante da Embrapa Gado de Corte, Filipe Simões Corrêa, falou sobre o novo protocolo homologado Carne Baixo Carbono e as expectativas de avanço em sua adoção por parte dos produtores rurais.
Por fim, o grupo discutiu desafios vivenciados no setor para o controle da falsificação de rótulos e selos. As entidades apresentaram as suas contribuições para o enfrentamento deste problema, que serão consolidadas e servirão de base para um material orientativo que irá auxiliar no combate da falsificação de rótulos e selos.
Participaram da reunião, ainda, , representantes da Associação Pantaneira de Pecuária Orgânica e Sustentável (ABPO),; da Associação Brasileira dos Frigoríficos de Equídeos (ABIFE) da Certificação de Protocolos Agropecuários (Cerpro); da Associação Brasileira de Angus; da empresa PECBR; da NatCap Soluções Sustentáveis; do Programa de Rastreabilidade Individual e Monitoramento de Indiretos (PRIMI), além do coordenador de Produção Animal da CNA, João Paulo Franco.