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Tema foi tratado no V Fórum do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa
Por: Ellen Albuquerque
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul
Com o objetivo de debater ações a serem desenvolvidas em área livre de febre aftosa sem vacinação, o Comitê Gestor Estadual do PNEFA/MS e o Senar Mato Grosso do Sul realizaram, na tarde desta quarta-feira (23), o V Fórum do Programa Nacional de Erradicação de Febre Aftosa. Com transmissão ao vivo pelo Canal do Youtube do Sistema Famasul, o evento reuniu produtores rurais, profissionais do agro e especialistas para um debate sobre o novo status sanitário a partir de 2023.
“Mato Grosso do Sul avança para obter o maior nível sanitário global. Produtores rurais de diferentes cadeias produtivas, de todo o estado, estão comprometidos com a conquista desse reconhecimento internacional, com uma pecuária de qualidade, eficiente, sustentável e segura. O debate de hoje fundamenta o empenho conjunto dos setores públicos e privados em busca dessa nova etapa para o setor rural”, afirmou o diretor-tesoureiro da Famasul, Frederico Stella.
“Não temos nenhuma dificuldade de falar da pecuária brasileira em qualquer lugar do mundo. O formato da nossa atividade não restringe mercado, pelo contrário, amplia as possibilidades. Precisamos de elementos para que não ocorram incidências e melhorar nossa capacidade de reação. Retirar a vacina é somente uma das fases, mas o processo para que a nossa pecuária seja cada vez mais competitiva é contínua”, destacou o secretário da Semagro, Jaime Verruck.
“Além da retirada da vacinação, haverá uma substituição de ações de vigilância. A partir do próximo ano não teremos mais vacinação, e entender o que nos espera é essencial para que consigamos seguir o caminho de forma conjunta, com a participação ativa de todos”, ressaltou o diretor do Departamento de Saúde Animal e Insumos Pecuários do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Geraldo Marcos de Moraes.
“Executamos um planejamento que foi elaborado em 2017 e segue com validade até 2026. Recebemos periodicamente avaliação do serviço veterinário, e auditorias com monitoramento a cada três meses. O Mapa é o órgão que autoriza a retirada da vacina e o próximo passo é obter o status sanitário que depende de um crivo da OIE. Reestruturamos a atuação da instituição, treinamos, executamos programas e melhoramos as iniciativas que já tínhamos”, explicou o diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold.
Ao final das palestras, houve painel com mediação da superintendente substituta da SFA/MS, Juliana Fernandes.
“A evolução do plano é fruto do trabalho de produtores rurais e entidades que representam a classe. O comprometimento com a aplicação da vacina é significativo para que a cadeia avance ainda mais. A representatividade e articulação política foi um trabalho alinhando local e nacionalmente e que faz diferença nesse processo. Reforçamos as agendas que priorizam o contato direto com o interior, eventos, projetos”, reforçou o gerente técnico do Senar/MS, José Pádua, que participou do debate.
O evento teve presença do presidente do MNP e da Associação de Novilho Precoce, Rafael Gratão; do chefe do Serviço de Saúde da SFA/MS, Elvio Gazolla; representando a Embrapa, pesquisadora Vanessa Felipe de Souza; o terceiro vice-presidente da Acrissul, Dácio Queiroz.
Também prestigiaram o Fórum do PNEFA os presidentes de sindicatos rurais Valter Dalla Valle, de Vicentina; Fábio Carvalho, de Paranaíba; Helio Tadeu Ruiz, de Jardim; Cláudia Pradella, de Douradina; Gilson de Barros, de Corumbá; Fernando Ortiz, de Caracol; Fábio Toledo, de Brasilândia; Leandro Mello Acioly, de Bela Vista; Altamir Ramos Fonseca, de Batayporã; Manoel Agripino de Lima, de Bataguassu; Luciano Pompilio Brescansin, Anaurilândia; Guilherme Leite, de Ponta Porã; Fabiano Nava, de Laguna Carapã; José Pereira, de Jateí; Ricardo Siquinelli, de Água Clara, além de Maiquel da Gaspero, 2º delegado suplente do Sindicato Rural de Chapadão do Sul, Maiquel da Gasperi.
Assista o Fórum na integra em https://bit.ly/3Vl4tgF