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Comissão de Meio Ambiente da CNA discute desafios da pauta ambiental para 2023
Debate tratou dos resultados da COP27, no Egito, dos desafios do comércio internacional entre outras questões
Brasília (14/12/2022) – A CNA reuniu, na terça (13), a Comissão Nacional de Meio Ambiente para debater temas como os resultados da Conferência do Clima (COP27) e os desdobramentos para a COP28, as propostas de diligência devida dos Estados Unidos e da União Europeia, o mapa dos compromissos corporativos e a prorrogação do prazo de adesão ao Programa de Recuperação Ambiental (PRA).
O presidente da Comissão, Muni Lourenço, abriu a reunião e destacou a importância da Confederação estar na COP para defender os interesses dos produtores rurais brasileiros.
Já o coordenador de Sustentabilidade, Nelson Ananias Filho, afirmou que os resultados da Conferência foram pouco expressivos devido à situação geopolítica que resultou em insegurança alimentar e energética. No entanto, Filho ressaltou, que houve alguns avanços para o setor agropecuário, principalmente em relação à Carta Geral e ao trabalho de Koronívia.
“A decisão final foi muito importante e trouxe novos pontos para levarmos em consideração como apontar a adaptação climática tão ou mais importante do que a mitigação”, disse.
“Isso foi resultado, principalmente, do grande trabalho que a CNA fez no dia do agro e no espaço Brasil, mostrando o melhor da agropecuária brasileira e a importância do setor dentro do Acordo de Paris”, frisou.
O assessor técnico da Diretoria de Relações Internacionais da CNA, Matheus Andrade, falou sobre a diligência devida dos Estados Unidos. Segundo ele, a CNA contribuiu para a consulta pública ressaltando os impactos da imposição de regras de fronteira ao comércio entre os dois países.
O vice-presidente de Relações Internacionais da CNA, Gedeão Pereira, e a diretora da área, Sueme Mori, também abordaram a importância do assunto. Em relação à diligência devida da União Europeia, a equipe afirmou que o texto foi aprovado e agora deve ser adotado pelos países do bloco e regulamentado para que as normas comecem a ser cobradas.
Outro item da pauta foi o posicionamento sobre o Roteiro do Setor Agrícola para 1,5ºC - Redução de emissões e mudanças de uso da terra. Esse foi um compromisso firmado na COP27 por empresas de alimentos para reduzir as emissões de gases a partir da mudança do uso da terra em suas operações.
O tema foi abordado pelo consultor da CNA, Rodrigo Justus. Para ele, é necessário que a Confederação faça uma discussão mais detalhada sobre o documento, envolvendo as cadeias produtivas e viabilizando medidas aplicáveis não só ao produtor rural.
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