Paraná
Com ajuda do Sistema FAEP, produtora regulariza serviço sanitário da queijaria
Produtos da queijaria Vila Velha conquistaram medalhas no Prêmio Queijos do Paraná e em concurso mundial
Por: Comunicação Sistema FAEP
Fonte: Comunicação Sistema FAEP
O Prêmio Queijos do Paraná, promovido pelo Sistema FAEP em parceria com outras entidades, busca, entre outros objetivos, acelerar o processo de profissionalização do setor lácteo estadual. Para isso, um dos requisitos para participar do concurso é a formalização da queijaria em relação aos serviços de inspeção sanitária . Para garantir a participação na primeira edição do evento, em 2023, 31 queijarias deram entrada nos pedidos de formalização junto aos órgãos de inspeção.
No caso de Liliane Zaziski Aardoon, da queijaria Vila Velha, em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, foi preciso correr contra o relógio para conseguir formalizar a situação do negócio e participar do concurso. “Tive que mudar o CNPJ, que estava no nome da antiga proprietária da queijaria, pois meu SIM [Serviço de Inspeção Municipal] não estava vinculado a esse CNPJ”, explica, referindo-se ao registro que permite a comercialização do produto dentro do município.
Nesse processo, Liliane contou com um auxílio especial do Sistema FAEP. “A Luciana Matsuguma [técnica da entidade que faz parte da organização do prêmio] ajudou muito. Ela entrou em contato com a prefeitura pedindo que agilizassem minha situação e, no final, conseguimos”, relata. Como a queijaria já estava regularizada anteriormente, não foi necessário fazer obras nem reformas no espaço.
O saldo foi positivo. O queijo minas frescal da Vila Velha recebeu a medalha de ouro e o queijo purungo e o requeijão granulado conquistaram medalhas de bronze. “Quando inscrevi, eu queria a ficha técnica dos meus queijos. Como eu estava começando, precisava que alguém com conhecimento e experiência avaliasse meus produtos e dissesse em que poderíamos melhorar”, afirma a proprietária da queijaria Vila Velha.
O diagnóstico dos especialistas trouxe apontamentos valiosos. Trabalhando em cima dos pontos abordados nas fichas técnicas, Liliane conseguiu aperfeiçoar seus produtos e partiu para um novo desafio: participar do 3º Mundial do Queijo 2024, concurso realizado em São Paulo no início deste ano. Nessa competição, o queijo purungo recebeu a medalha super ouro. “O Prêmio Queijos do Paraná ajudou a formalizar meu negócio e a conquistar a premiação no mundial de queijos também”, relembra.
Atualmente, Liliane possui 45 vacas, sendo 40 em lactação, que fornecem a matéria-prima para a produção de queijos, que gira em torno 200 quilos por mês. De olho na expansão da atividade, a empresária construiu um free stall para confinamento dos animais e está em busca do Selo Arte, certificação que permite comercializar a produção em todo país.