Com ajuda do Senar, produtores do programa “Do Rural à Mesa” buscam alternativa para escoar produção
Produção de cestas de alimentos foi uma das alternativas
Brasília (15/05/2020) – Diante do fechamento temporário de restaurantes-escola no Distrito Federal como medida de prevenção à Covid-19, os agricultores que fornecem alimentos para esses estabelecimentos precisaram se reinventar durante a pandemia.
A venda de cestas de alimentos para entrega foi uma alternativa encontrada por produtores participantes do programa “Do Rural à Mesa”, parceria em que produtores atendidos pela Assistência Técnica e Gerencial do Senar fornecem frutas e hortaliças diretamente para restaurantes-escola do Senac, no Distrito Federal.
Robério é um dos produtores atendidos pela Assistência Técnica e Gerencial do Senar
“Em três dias de divulgação recebemos mais de 10 mil mensagens de pessoas querendo comprar as cestas. Fizemos uma força tarefa para atender o máximo de clientes de acordo com a nossa capacidade”, explica o produtor rural Robério Costa Paiva, do assentamento Chapadinha, no Núcleo Rural Lago Oeste, a 35 km de Brasília.
Robério conta que o apoio do Senar foi fundamental para a adequação dos negócios. “No início ficamos perdidos com a grande procura, então o Senar nos ajudou com o redirecionamento do planejamento de produção para plantio de mais variedades de hortaliças, organização da logística das rotas para entrega, além da orientação técnica e gerencial que já recebemos dentro do programa Do Rural à Mesa”.
O técnico de campo do Senar, Thiago Campos, realiza o acompanhamento técnico remotamente. “Juntos também trabalhamos na padronização das cestas e organização da ordem de colheita dos produtos para que eles consigam disparar as mensagens a tempo de colher e selecionar as hortaliças e frutas mantendo o padrão de qualidade”.
Semanalmente, o grupo de 15 produtores comercializa em média 300 cestas com produtos variados, como alface, abóbora, banana, batata, berinjela, cenoura, couve, espinafre, hortelã, jiló, limão, mandioca e tomate. O valor médio da cesta é de R$ 100.
Para esses produtores, a crise criou uma oportunidade para aumento da renda e melhoria de qualidade de vida.
Durante a pandemia, o técnico de campo Thiago Campos realiza o acompanhamento técnico remoto
Quando os restaurantes-escola forem reabertos, Thiago explica que os produtores também continuarão comercializando as cestas. “Já estamos planejando o aumento da área de produção. Assim, eles conseguirão atuar nas duas frentes de trabalho”.
Em Alexânia, em Goiás, o produtor de hortaliças Márcio Pereira Martins, que também participa do programa “Do Rural à Mesa”, contou com a orientação do Senar para se adequar à crise do coronavírus.
“Estou vendendo os produtos para sacolões do município e consegui ampliar a parceria com distribuidores que fornecem hortaliças para grandes redes de supermercados do Distrito Federal”, conclui.
Os colaboradores do produtor Márcio fazem a entrega nos sacolões de Alexânia
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