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CNA participa de Seminário Internacional Águas para o Futuro
Evento é realizado até 13 de setembro, em Rio Quente (GO)
Brasília (12/09/2023) – A assessora técnica da Comissão Nacional de Irrigação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Jordana Girardello, participou do Seminário Internacional Águas para o Futuro, na terça (12), em Rio Quente, Goiás.
O evento é promovido pela Unesco, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás, programa Isarm (Gestão de Recursos de Aquíferos Compartilhados Internacionalmente) e o CeReGAS (Centro Regional para a Gestão de Águas Subterrâneas na América Latina e no Caribe).
Jordana foi uma das palestrantes do painel “Desenvolvimento sustentável: desafios e oportunidades com relação a água”. Ela iniciou sua apresentação destacando o ordenamento territorial e a sustentabilidade do agro brasileiro. “O Brasil tem 66,3% de sua área preservada com vegetação nativa. E desse total, mais da metade (33%) está dentro dos imóveis rurais”.
Segundo Girardello, em relação a outros países, o Brasil tem baixo uso de áreas para agricultura, apenas 7,8% de seu território é ocupado com lavouras. “O nosso clima é tropical e isso faz com que sejamos um dos únicos a produzir até três safras por ano. É um desafio, mas também é uma oportunidade”, disse.
Em sua fala, a assessora técnica lembrou que, com a aplicação da ciência e tecnologia no campo, o país conseguiu aumentar a produtividade e, consequentemente a produção, além de ‘poupar terra’. O aumento do uso de tecnologia na agricultura evitou que 188 milhões de hectares fossem abertos e na pecuária 253,8 milhões de hectares”.
Ela também falou sobre a disponibilidade de terra e água do Brasil e o papel na segurança alimentar mundial. “Nós somos os únicos com terra cultivável e água disponíveis e, por isso, a FAO considera o Brasil o principal player para garantir o fornecimento de alimentos para as mais de 9 bilhões de pessoas até 2050”.
Jordana disse que a irrigação é a principal tecnologia para alcançar esse objetivo. “Ela é uma estratégia para a segurança alimentar do mundo. Otimiza a produção, aumenta a produtividade até três vezes e tem um impacto social muito positivo. Com a irrigação, nós não precisamos expandir sobre novas áreas, pois ela é a verticalização da produção”.
A representante da CNA informou que 12% da área agrícola mundial é irrigada, o que representa 40% da produção de alimentos. “A gente observa que a irrigação tem esse poder de escalonar a produção e também sequestrar mais carbono e gerar um saldo positivo”.
Por fim, a técnica citou algumas ações que estão sendo colocadas em prática para tornar a irrigação uma política mais efetiva, como a revisão da resolução que trata de água residual; a assistência técnica e gerencial aplicada aos produtores rurais; a implementação das outorgas sazonais em mais estados da federação; a padronização metodológica das outorgas do país; as capacitações em manejo e sistemas de irrigação e o atendimento aos produtores nas tecnologias do Plano ABC+.
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