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CNA participa de seminário com Associação das Nações do Sudeste Asiático
Evento foi realizado na quinta (1º)
Brasília (01/12/2022) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na quinta (1º), do Seminário "O Brasil e a Associação das Nações do Sudeste Asiático - Asean", promovido pela Secretaria de Ásia, Pacífico e Rússia do Ministério de Relações Exteriores e pela Fundação Alexandre de Gusmão (Funag).
O seminário tem como objetivo divulgar à sociedade brasileira a crescente importância da Asean para o mundo e para o Brasil e difundir a Parceria de Diálogo Setorial, que o Brasil passou a ter com a Associação.
A diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, participou do painel “A importância da Asean para o Brasil e para o mundo” e enfatizou a importância e representatividade econômica da relação de comércio com os países da Asean.
“O agro brasileiro tem uma diversidade de produtos e estamos trabalhando para ampliar os destinos e as pautas exportadoras. Por outro lado, vimos o desejo desses países na diversificação de fornecedores e atração de investimentos, para que empresas produtoras de alimentos se instalem em seus países, muito na linha da segurança alimentar. Esse é um casamento perfeito, entre o que o Brasil tem a oferecer no agro e o que os países estão precisando”, falou.
A diretora de Relações Internacionais da CNA afirmou que, de 2002 a 2021, os 10 países que compõem a Asean cresceram suas importações de produtos agrícolas em 496%, enquanto que para o mundo, como um todo, o aumento foi de 268%. “Sabemos que o aumento do consumo de alimentos está relacionado ao aumento populacional e ao aumento de renda. E são as duas realidades que esses países possuem”, explicou.
Sueme também pontuou que o setor privado entende que esse relacionamento seja estreitado em todos os sentidos, não só em uma via, mas bilateralmente, para a garantia da segurança alimentar mundial.
Durante o painel, Sueme relatou a experiência da CNA na missão de prospecção do Ministério das Relações Exteriores e da Apex-Brasil a quatro países da Asean – Filipinas, Indonésia, Singapura e Malásia. Participaram da missão entidades públicas e privadas, além de empresas de diversos setores da economia. Do agro, as cadeias prioritárias para o mercado asiático são café, açúcar, carne, algodão e pulses.
“O setor produtivo brasileiro tem a clareza de que é preciso fomentar, ainda mais, o estreitamento das relações comerciais e políticas com esses países”, disse Sueme Mori. Ela também destacou a importância da finalização das negociações do governo brasileiro com Singapura. “É um exemplo disso, um avanço. É o primeiro acordo comercial que o Brasil e o Mercosul fecham com um país asiático e que este seja o primeiro de outros”.
O painel “A importância da Asean para o Brasil e para o mundo” contou com a presença do chefe da Coordenação para a Asean do Itamaraty, Conselheiro Thiago Carneiro, do secretário da Divisão de Negociações Comerciais Extrarregionais, Felipe Alexandre Serqueiros, e do Embaixador da Indonésia no Brasil, Edi Yusup.
Na abertura do seminário, o ministro de Estado das Relações Exteriores, Embaixador Carlos Alberto Franco França, também destacou a importância da participação do setor produtivo no seminário. A presidente da Funag destacou que a participação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil demonstra o interesse do setor produtivo brasileiro em aprofundar a relação de comércio do Brasil com a Asean.
De acordo com o encarregado de Negócios de Singapura e Presidente pro tempore do Comitê da Asean em Brasília, ministro Desmond Ng, a Asean tem um imenso potencial de crescimento, com uma população de 600 milhões de pessoas em uma economia de mais de US$ 3 trilhões.
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