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CNA defende Acordo Mercosul-Singapura
SUEME FPA

Tema foi tratado na reunião da FPA, na terça (5)

5 de março 2024
Por CNA

Brasília (05/03/2024) – A diretora de Relações Internacionais da CNA, Sueme Mori, participou, na terça (5), da reunião semanal da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que discutiu o Acordo de Livre Comércio entre Mercosul e Singapura.

O convidado para falar sobre o tema foi o chefe de missão e encarregado de negócios da Embaixada de Singapura no Brasil, Desmond NG, que explicou os principais pontos do acordo assinado oficialmente em dezembro passado.

Sueme fala sobre o acordo na FPA. Foto: Daniel Fagundes Sueme fala sobre o acordo na FPA. Foto: Daniel Fagundes

Sueme defendeu a ratificação rápida do acordo e pediu o apoio dos parlamentares. Segundo ela, o acordo tem o potencial de ampliar as exportações dos produtos agropecuários brasileiros não apenas para Singapura, mas para os demais países do Sudeste Asiático, já que Singapura possui uma extensa rede de acordos e é considerado um importante hub na Ásia.

O acordo pode proporcionar, entre outras vantagens, um acréscimo de R$ 21,2 bilhões nas exportações brasileiras, além de um incremento de R$ 28,1 bilhões no PIB brasileiro até 2041, e aumento de R$ 11,1 bilhões em investimentos bilaterais.

Atualmente, o acordo está em fase de tradução oficial. Depois, precisará passar pela análise técnica do Executivo e o presidente da República encaminha o acordo ao Congresso Nacional.

Na sequência, precisa ser aprovado por Câmara e Senado e promulgado pela Presidência da República.

Desmond NG, encarregado de negócios na Embaixada de Singapura no Brasil. Foto: Daniel Fagundes Desmond NG, encarregado de negócios na Embaixada de Singapura no Brasil. Foto: Daniel Fagundes

O acordo entra em vigência 30 dias após publicação no “Diário Oficial da União”. As negociações começaram em 2018. Este é o primeiro acordo comercial do bloco sul-americano com um país asiático.

“A segurança alimentar e o livre comercio são prioridades da CNA. Entendemos que devem ser perseguidas por meio de acordos comerciais que nos permitam, além de diversificar mercados e a pauta exportadora, aumentar a renda do produtor brasileiro e garantir o abastecimento no Brasil e no mundo”, destacou Mori.

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