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CNA debate mercado de carbono na Abertura da Colheita do Arroz
Emerson Foguinho

Evento foi realizado pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul, em Capão do Leão

17 de fevereiro 2023
Por CNA

Brasília (17/02/2023) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou da “33ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz e Grãos em Terras Baixas”, realizada pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), de 14 a 16 de fevereiro, em Capão do Leão (RS).

O coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias, foi um dos palestrantes no seminário Duas Safras – Intensificação Produtiva em Terras Baixas, na quinta (16). O tema da sua apresentação foi “Oportunidades do mercado de carbono para o setor agropecuário e a COP-27”.

Segundo Ananias, o mercado de carbono ganhou destaque nos últimos anos em razão dos debates sobre a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEEs) e as metas estabelecidas no Acordo de Paris. “É um mercado que está crescendo e quem tiver carbono disponível para comercializar encontrará melhores oportunidades”, disse.

Nelson destacou que o mercado de carbono é uma grande oportunidade para o Brasil, uma vez que o produtor rural já produz com sustentabilidade e tem um manejo eficiente dentro da propriedade. De acordo com o coordenador de Sustentabilidade da CNA, hoje existem quatro esquemas dos mercados de carbonos: mercado regulado global; mercados regulados em âmbito nacional; mercados voluntários e mecanismos não mercado.

Foto: Emerson Foguinho/Divulgação Farsul Foto: Emerson Foguinho/Divulgação Farsul

Em sua palestra, Nelson Ananias também falou sobre a COP-27 e as metas já estabelecidas pelo Brasil. Ele citou como exemplo o combate e a redução do desmatamento ilegal, a neutralidade das emissões de gases de efeito estufa até 2050, a implementação do Código Florestal, a recuperação de florestas e o aprimoramento do Plano ABC (agricultura de baixa emissão de carbono).

“O Brasil tem como metas reduzir a emissão de GEEs em 50% até 2050, restaurar e reflorestar 18 milhões de hectares de florestas para múltiplos usos até 2030, alcançar a participação estimada entre 45% e 50% de energias renováveis na composição da matriz energética em 2030, metas que promovem grandes oportunidades dentro do mercado regulado para cadeias como a do arroz e a Pecuária".

Nelson enfatizou que, além do governo brasileiro, muitas empresas de diversos setores também se comprometeram em reduzir a emissão de GEEs. “Existem acordos internacionais em que cada setor diz como vai reduzir a emissão no alcance da neutralidade. Apesar de ser um mercado ainda longe de estar estruturado, é necessário que o setor agropecuário esteja preparado para fornecer o crédito de carbono mais íntegro e atrativo do mercado".

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