ALIMEN T AN D O O B R A SILEIRO

CNA acompanha discussões técnicas na primeira semana da COP-27
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Grupo de Koronivia sobre Agricultura é uma das propostas defendidas pela CNA na Conferência

11 de novembro 2022
Por CNA

Sharm el-Sheikh, Egito (11/11/2022) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) acompanhou, na sexta (11), os debates envolvendo o Trabalho Conjunto de Koronivia sobre Agricultura durante a 27ª Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP-27), que acontece até o dia 18 de novembro em Sharm el-Sheikh.

A continuidade do Grupo de Koronivia reconhecendo o papel da agricultura para o enfrentamento do aquecimento global e a necessidade de financiar projetos que permitam com que os países adotem medidas de adaptação e redução de emissões de gases de efeito estufa (GEEs) é um dos pontos defendidos pela CNA em seu posicionamento para a COP27. Alcançar a segurança alimentar exigirá, cada vez mais, inovação, tecnologias e boas práticas que permitam reduzir impactos do aumento da temperatura, da mudança dos padrões de precipitação, da maior incidência de pragas.

“O Brasil tem estratégias nacionais e é importante que os países mostrem seus enfoques em relação à produção e às mudanças climáticas. Um avanço na decisão final será importante e a CNA está trazendo ao Egito os exemplos da agricultura brasileira nos debates sobre mudanças do clima”, destacou Rodrigo Lima, consultor da CNA.

Nelson Ananias e Rodrigo Lima Nelson Ananias e Rodrigo Lima

O coordenador de Sustentabilidade da CNA, Nelson Ananias, também enfatiza que é fundamental uma decisão sobre o “Grupo de Koronivia”, que tem o objetivo de debater como a agropecuária se relaciona com inovação e adoção de tecnologias, aumento de produtividade, práticas de adaptação que promovam a resiliência dos sistemas produtivos, assistência técnica, redução de emissões de gases de efeito estufa e financiamentos e de que forma os países devem considerar esses temas no contexto das suas contribuições (NDCs) no Acordo de Paris.

As NDCs do Brasil, definidas e atualizadas nos moldes do Acordo de Paris, são de redução de 37% nas emissões de carbono até 2025 e 50% até 2030 na comparação com os níveis de emissão de 2005, e atingir a neutralidade até 2050. A CNA também monitora as discussões de temas como descarbonização, financiamentos, adaptações às mudanças do clima, produção sustentável, segurança alimentar e energia verde.

Uma das salas de negociações da COP-27 Uma das salas de negociações da COP-27

Também nesta semana, a CNA se reuniu com a National Farmers Federation (NFF), principal entidade representativa de produtores rurais da Austrália para discutir ações conjuntas para garantir a segurança alimentar no mundo. O encontro foi um primeiro passo para debater estratégias em parceria para fortalecer o Grupo de Cairns, que reúne os principais países exportadores globais de alimentos.

Próximos eventos – Na próxima segunda (14), ocorre o Dia do Agro, com debates dedicados ao setor no Pavilhão Brasil na COP. Haverá sete painéis, três deles com participação do Sistema CNA/Senar. Serão abordados temas como segurança alimentar e climática, pecuária sustentável, PRAVALER, mercado de carbono, adaptação e mitigação, tecnologias de manejo e energia limpa e sustentável.

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