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BOI GORDO - MERCADO FUTURO
29 de maio de 2024
Maior disponibilidade de bovinos para abate pressionando o mercado do boi
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ESTRATÉGIAS PARA O BOI GORDO NO MERCADO FUTURO

Uma parceria da CNA com a Stone X para o produtor rural
29 de maio de 2024

Maior disponibilidade de bovinos para abate pressionando o mercado do boi

O aumento na oferta de bovinos para abate, devido às pastagens perdendo vigor e maior pressão de venda, seguiu pressionando para baixo as cotações da arroba do boi gordo nesta última semana de maio.

O Indicador Cepea fechou em R$221,90/@ em São Paulo no dia 28/5, um recuo de 0,8% na semana e queda de 3,2% no acumulado de maio.

No mercado de carne bovina, o cenário é de boa disponibilidade interna e demanda mais fraca nesta segunda quinzena do mês. Com isso, houve queda de 1,2% no preço da carcaça casada (boi), negociada em R$15,82/kg no atacado.

Para a próxima semana, a oferta elevada de animais para abate segue como fator de baixa no mercado do boi gordo, no entanto, a melhora na demanda, com a virada de mês, se confirmada, pode limitar as quedas.

Mercado futuro: proteção no segundo semestre

O mercado do boi gordo em São Paulo registra uma média de R$222,31/@, considerando a média móvel do Indicador Cepea. Esse cenário de baixa é reflexo do aumento da oferta de animais, a famosa “oferta de final de capim”, e dos recuos nos preços da carne bovina no atacado.

Porém, em breve, a oferta de animais do primeiro giro de confinamento já começará a entrar no mercado. Isso significa que é possível que a pressão de baixa por parte da oferta permaneça sobre os preços da arroba do boi gordo em curto e médio prazos.

Para evitar maiores perdas e, consequentemente, prejuízos à rentabilidade, ainda há uma oportunidade para o pecuarista: a proteção dos preços via mercado financeiro, a bolsa de valores.

Hoje, quando são observados os contratos futuros do boi gordo com vencimentos em setembro/24, outubro/24 e novembro/24, os preços da arroba estão entre R$10,00 e R$20,00/@ acima dos preços atuais no mercado físico.

Ou seja, se os pecuaristas venderem antecipado pelos contratos futuros, estão garantindo preços maiores, caso a curva futura comece a se “ajustar” para os valores que estão sendo comercializados hoje.

Vamos a um exemplo:

Se o preço vendido de outubro/24 for de R$240,55/@ (o que indica hoje o mercado futuro) e o mercado se ajustar em outubro (momento em que o animal for comercializado) para R$222,00/@, basicamente, o produtor venderá o animal no mercado físico em R$222,00/@, mas receberá a diferença entre R$240,55/@ e R$222,00/@ pela bolsa de R$18,55/@. Ou seja, ficará com o preço vendido final (mercado físico mais mercado futuro) de R$240,55/@.

Caso o mercado suba para R$250,00/@, o produtor venderá no mercado físico por R$250,00/@, mas fará o ajuste de R$9,45/@ para a bolsa, ficando com o preço final de R$240,55/@.

É válido lembrar que os valores são para fins de exemplo e sofrem alterações, conforme a variação de mercado.

Se você se interessou e quer saber mais detalhes, a CNA possui uma parceria com a StoneX que sempre estará disponível para te auxiliar e explicar melhor sobre as ferramentas de gestão de risco.

Confira as estratégias para o mercado futuro do boi gordo aqui.

Contato:

Marianne Tufani
Consultora em gerenciamento de riscos
(19) 9 9994-0917

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