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Índice de preços de alimentos da FAO sobe 0,8% em setembro ante agosto
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5 de outubro 2017
Por CNA

Por: Estadão Conteúdo

O índice de preços dos alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) subiu 1,4 ponto (0,8%) em setembro ante agosto, para 178,4 pontos. No comparativo anual, o indicador avançou 7,4 pontos (4,3%). A elevação nos preços em setembro, em base mensal, teve forte colaboração das cadeias de óleos vegetais e lácteos.

Em relação ao mesmo período de 2016, destaca-se o desempenho das carnes, cereais e também os lácteos. Os preços de cereais caíram 1,6 ponto (1%) em relação a agosto, para 152,2 pontos no mês passado. No entanto, o índice foi 8% superior ao do igual intervalo de 2016. O segmento foi pressionado por quedas nas cotações do milho e do trigo na média mensal.

Entre os óleos vegetais, houve alta de 4,56% na passagem de agosto para setembro, de 164,4 pontos para 171,9 pontos. Foram verificados ganhos consistentes no óleo de palma, com produção menor na Ásia e demanda firme, e no óleo de soja, por preocupações quanto ao início lento do plantio na América do Sul.

O índice de preços de carnes ficou em 173,2 pontos em setembro, estável ante agosto, mas 9,5 pontos (5,8%) acima do mesmo mês de 2016. Em setembro, a alta nos preços dos ovinos compensou a queda entre bovinos, aves e suínos. No boi e no frango, o abastecimento manteve a estabilidade, enquanto os suínos tiveram melhorias no Brasil.

Os preços dos lácteos avançaram 4,5 pontos (2,1%) em setembro em relação ao mês anterior, para 224,2 pontos. Neste nível, o índice foi 27,4% maior do que o período correspondente do ano passado, mas ainda está 18,6% abaixo do seu pico alcançado em fevereiro de 2014. O aumento em setembro reflete as restrições de oferta contínuas na Austrália, Nova Zelândia e União Europeia, com o crescimento tímido nos Estados Unidos.

Na contramão, os preços de açúcar ficaram em 204,2 pontos quase inalterados em relação a agosto, porém, 101 pontos (33%) abaixo de setembro de 2016. O declínio das cotações do açúcar desde o início do ano reflete o abastecimento nos mercados globais, paralelamente a um abrandamento na demanda.

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