Sistema CNA/Senar participa da 1ª Cúpula Sul-Americana AgroGlobal
Evento foi realizado na terça (15), em Brasília
Brasília (15/10/2024) – O Sistema CNA/Senar participou da 1ª Cúpula Sul-Americana AgroGlobal, realizada nesta terça-feira (15), em Brasília (DF), para debater com representantes do setor agropecuário da América do Sul temas centrais como desenvolvimento sustentável e políticas comerciais.
O diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara, participou da mesa de abertura do evento, promovido pelo Instituto Pensar Agropecuária (IPA) em parceria com instituições de diversos países da América do Sul.
Carrara destacou a relevância do IPA, a atuação da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e o trabalho realizado pelo Sistema CNA/Senar na defesa dos interesses dos produtores rurais.
Além disso, o diretor-geral do Senar ressaltou a importância da realização da 1ª Cúpula Sul-Americana AgroGlobal.
"A CNA preside a Federação das Associações Rurais do Mercosul (Farm). O grupo propôs a realização de encontros como este, envolvendo parlamentos, produtores, estados e países do Mercosul. Essa iniciativa é crucial para o desenvolvimento do setor agropecuário em toda a América Latina", afirmou Carrara.
A CNA também participou de painéis e discussões ao longo do evento. O coordenador de Inteligência e Defesa de Interesses da Diretoria de Relações Internacionais da CNA, Felipe Spaniol, debateu as diretrizes protecionistas da União Europeia.
“Devem ser adotadas ações concretas para combater o protecionismo comercial, presente na EUDR (Regulamento Anti-Desmatamento), que impacta na segurança alimentar, o livre comércio e o preço dos alimentos. A produção agropecuária com as práticas sustentáveis já adotadas nos países do Mercosul tem o potencial de enfrentar esses problemas globais”, disse.
De acordo com Spaniol, foi consenso entre os parlamentares da Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile e Brasil, que devem ser adotadas posições conjuntas contra barreiras climáticas que impactam comércio, como as medidas impostas pelos europeus.
“Devemos criar métricas comuns para mostrar as boas práticas de sustentabilidade que nossos países já adotam pois somos importantes produtores de alimentos, mas muito preocupados e rigorosos em nossas políticas ambientais. O que não pode ser aceito são soluções únicas para o mundo inteiro, pois o processo produtivo, clima, solo e nível de desenvolvimento são distintos no mundo inteiro”, explicou o coordenador de Inteligência e Defesa de Interesses da CNA.
Fotos:
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