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Minas Gerais

Queijeiros são premiados no 3º Mundial do Queijo do Brasil
Queijos premiados em minas 3

Ao todo, os mineiros atendidos pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG Agroindústria conquistaram 57 medalhas na competição

25 de abril 2024

Por: João Pedro Bernardes, Sistema Faemg Senar

Fonte: Sistema Faemg Senar

O 3º Mundial do Queijo do Brasil, realizado entre os dias 11 e 14 de abril em São Paulo, contou com a participação de queijos de 21 produtores da regional de Passos do Sistema Faemg Senar. O concurso premiou queijos, iogurtes, doces de leite e coalhadas, com cerca de 1.900 itens de produtores de 14 países. Ao todo, os mineiros atendidos pelo Programa de Assistência Técnica e Gerencial – ATeG Agroindústria conquistaram 57 medalhas na competição.

O evento reúne queijeiros de todo o Brasil para selecionar os melhores queijos, com um painel de 300 jurados avaliando aroma, sabor, consistência e aparência. No total, foram distribuídas 598 medalhas, divididas em categorias conforme a pontuação: Bronze (70-80 pontos), Prata (81-90 pontos), Ouro (91-98 pontos) e Super Ouro (99-100 pontos).

Os vencedores

  • Super Ouro: Vivaldo da Silva com o queijo Fazenda Jacob; Rildo de Oliveira, com o queijo Irmãos Faria; Johne Santos Castro, Queijo do Johne.

  • Ouro: Igor Felipe Matos, com Queijo da Mata; Larissa Garcia, com Barão da Canastra; Cláudio Roberto Santos, com Queijaria Vale Encantado; Francielle Leite, com o queijo Pedacinho da Serra; Johne Santos Castro, Queijo do Johne; Aécio de Oliveira, Queijo Canastra Estrela.

  • Prata: Marcos Lana, com Queijo Ponte Velhano; Gustavo Cesar de Castro, com Queijo Vó Nelita; Rildo de Oliveira, com queijo Irmãos Faria; Nilseia Vivela, do Quintal do Glória; Jadir Pereira, do Queijo J&C; Vagner de Oliveira Faz o Bem.

  • Bronze: Edmilson Rolindo, com Provolone Desidratado; Marcos Lana, com Ponte Velhano; João Faria, com Queijo Quatro Irmãos; Larissa Garcia, com Barão da Canastra; Aécio de Oliveira, do Queijo Estrela; Filipe Torres, do Queijo da Santa.

A importância da assistência

Queijos premiados em Minas

A queijeira Rafaela Faria e seus irmãos: "O envolvimento do ATeG faz diferença!"

Para a queijeira Rafaela Faria, o envolvimento do ATeG faz diferença, principalmente ao incentivar a participação dos produtores, levando em conta o valor agregado para a marca e a melhoria na qualidade dos queijos e produtos lácteos. Ela também expressou sua gratidão ao técnico de campo Júlio César Moreira, ao Selo de Inspeção Municipal (SIM), à Aprocam (Associação dos Produtores de Queijo da Canastra) e “a todos os produtores de leite e a união de nossa família”.

“Com muita alegria conquistamos a medalha super ouro e a prata no 3º Mundial de Queijo, ficando entre os 15 melhores do concurso. Após participar em outras edições sem sucesso, essa vitória é especialmente significativa. A assistência foi fundamental, eles nos forneceram orientação especializada e recursos necessários para cumprir os requisitos do concurso”, disse Rafaela Faria, que é filha do produtor Rildo de Oliveira.

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Rildo de Oliveira e Maria Faria

Outro premiado foi Edmilson Rolindo, de Formiga, atendido pela técnica Bruna Rodrigues de Almeida, que destacou a importância do acompanhamento dos técnicos no processo para o concurso. "Um dos diferenciais com o Edmilson foi que trabalhamos na habilitação sanitária para participação no concurso. Além disso, auxiliamos na criação da planta da queijaria, que é um dos maiores entraves, pois a planta precisa atender aos requisitos exigidos. Muitos produtores desejam agregar valor aos seus produtos, porém, muitas vezes, não se atentam ao básico, que é a questão documental", esclareceu.

Sucesso e boas perspectivas

Lilita Vasconcelos expressa com alegria e animação as premiações recebidas no mundial. “Participar de um evento desse porte era um sonho. Meu chancliche ganhou ouro e o queijo melba o bronze, em suas respectivas categorias. Um fator fundamental no meu processo de produção foi a qualidade do leite, pela qual prezamos muito. Estendo a premiação a meu marido Luiz Carlos Morais Vasconcelos e a meu filho José Guilherme Vasconcelos. Encontrei nos queijos meu propósito de vida”.

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Lilita Vasconcelos celebrou os prêmios

Para a produtora Fernanda Rolindo, é uma honra o reconhecimento com um título de tamanha expressão. “O Melhor de Minas nasceu em 2012, quando viajávamos para São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, vendendo para o consumidor final. Tendo essa vivência nas vendas, vimos a necessidade de padronização de nossos produtos, o que nos forçou a abrir nosso laticínio, onde encontramos diversos desafios. O trabalho foi árduo, mas, com o auxílio do Programa ATeG, tivemos oportunidade de melhorar nossa produção. Fomos assistidos pela Bruna Almeida, excelente profissional que nos auxiliou e orientou no processo”, contou.

O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Formiga, Valmir Alves Rodrigues, parabenizou os produtores pela conquista. “O Sindicato, por meio da assistência do ATeG Agroindústria, celebra mais esta premiação concedida ao Edmilson e Fernanda, que são incansáveis na busca de processos que visam qualidade superior aos seus produtos e, assim, trazendo mais uma vez um prêmio de tamanha relevância para nosso município”.

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Edmilson e Fernanda receberam o prêmio no Sindicato de Formiga

ATeG Agroindústria

Dentre as atividades desenvolvidas junto aos produtores estão adequação das plantas de produção, cuidados sanitários, registro de rótulos, criação de marca e identidade visual, processos de melhoria de qualidade, processos gerenciais, além de incentivo à participação em concursos. Outro ponto de destaque do programa refere-se a processos de regularização das queijarias, incluindo a obtenção de selos de inspeção sanitária, como o SIM (Selo de Inspeção Municipal), passo importante para a comercialização dos produtos.

"Na assistência técnica e gerencial, incentivamos nossos produtores a participarem de concursos, pois esses eventos avaliam a qualidade do produto. Quando nossos produtores conseguem premiações, isso tem uma valorização muito grande na venda dos produtos, porque os consumidores gostam de adquirir algo premiado, ainda mais em um concurso de peso igual a esse ", analisou Cyro Daniel, supervisor do ATeG Agroindústria.

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